
Edmundo González exige liberdade para Venezuela e denuncia ações violentas do regime chavista.
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
A líder opositora María Corina Machado, 57, foi libertada na última quinta-feira (9), poucas horas após ser presa de maneira violenta em Caracas. A prisão ocorreu quando ela deixava uma manifestação contra a posse de Nicolás Maduro, marcada para esta sexta-feira (10). O episódio gerou forte reação da oposição e aumentou a pressão internacional contra o regime chavista.
Prisão arbitrária e violência do regime
De acordo com a equipe de campanha de María Corina e Edmundo González, a líder foi “interceptada violentamente” por agentes ligados ao regime, que dispararam contra as motocicletas que a escoltavam. “Eles a levaram à força, obrigando-a a gravar vídeos durante o período em que esteve sob custódia”, denunciou o partido Vente Venezuela.
Edmundo González, reconhecido como presidente eleito pela oposição, reagiu com indignação. “Como presidente eleito, exijo a libertação imediata de María Corina Machado. Às forças de segurança que a sequestraram eu digo: não brinquem com fogo”, afirmou em publicação na rede social X.
Resistência e esperança
María Corina participou da manifestação em Caracas, sua primeira aparição pública desde agosto. Ela foi recebida com entusiasmo pelos manifestantes. “A Venezuela é livre!”, exclamou, enquanto milhares de pessoas gritavam “Liberdade” em uníssono. “Vencemos e superamos o medo. Nada é impossível se estivermos unidos”, declarou, reforçando a necessidade de união entre os venezuelanos para derrotar o autoritarismo de Maduro.
A ameaça de Maduro e a resistência de Edmundo González
Enquanto a oposição demonstra força nas ruas, Nicolás Maduro se prepara para assumir um terceiro mandato, em meio a acusações de fraude eleitoral e repressão crescente contra opositores. Edmundo González, que atualmente encontra-se fora do país, reafirmou sua determinação em retornar à Venezuela. “Nos veremos muito em breve em Caracas, em liberdade”, declarou durante evento na República Dominicana.
O regime chavista, por sua vez, continua a intensificar a perseguição. Além de oferecer uma recompensa de 100 mil dólares pela captura de González, as autoridades prometeram prender imediatamente o líder opositor caso ele retorne ao país.
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