Nos EUA, mulher é sentenciada por assassinato após matar o marido e conseguir a custódia da filha

Ashley, uma antiga bailarina, matou o marido. O seu julgamento ficou conhecido como ‘Julgamento do Cisne Negro’.
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA

 

Ashley e Doug Benefield se encontraram em um evento e, em uma decisão inesperada, decidiram se casar apenas 13 dias depois, mesmo diante das preocupações de amigos e familiares que consideravam a escolha precipitada, especialmente devido à diferença de 30 anos entre eles. Com o tempo, essas preocupações se mostraram justificadas.

Ashley, com apenas 24 anos, era uma ex-bailarina e modelo que, após anos dedicados à dança desde os 8 anos, viu sua carreira mudar aos 21. Ao invés de continuar, decidiu se tornar professora de dança. Doug, por outro lado, era um ex-militar de 54 anos, que havia perdido a esposa nove meses antes e estava criando sua filha de 15 anos.

Desde o início, o relacionamento de Ashley e Doug foi repleto de tensões. Ashley enfrentou dificuldades para se relacionar com a filha dele e, em uma discussão entre as duas, Doug chegou a disparar um tiro para tentar resolver a situação.

Apesar dos desafios, parecia que o amor entre eles era forte. Doug apoiou o desejo de Ashley de abrir sua própria companhia de dança e, mais tarde, passou por uma cirurgia para reverter a vasectomia, permitindo que tivessem filhos juntos. No entanto, essa escolha acabou mudando o rumo da relação.

  • Quando Ashley engravidou, aproveitou um momento em que Doug estava ausente para deixar a casa. A partir desse ponto, começaram a surgir acusações de Ashley contra Doug, que ela dizia ter um comportamento abusivo. Ela chegou a acusá-lo da morte de sua ex-esposa, algo que nunca foi provado.

Em março de 2018, nasceu a filha do casal, e Ashley proibiu Doug de se aproximar da criança. Em 2020, tentaram reatar a relação. No dia 27 de setembro daquele ano, enquanto a mãe de Ashley levava a neta ao parque, Ashley e Doug ficaram sozinhos em casa. Nesse momento, Ashley pegou uma arma e disparou contra Doug, alegando que ele tentava agredi-la e que agiu em legítima defesa. Em tribunal, afirmou que ele tinha um temperamento agressivo e que as brigas físicas eram frequentes.

Entretanto, os exames médicos não encontraram ferimentos em Ashley, o que contradizia sua versão dos fatos. O tribunal concluiu que ela havia agido com a intenção de se livrar de Doug e obter a guarda da filha, sendo considerada culpada por homicídio com arma de fogo e condenada a 20 anos de prisão.

O julgamento continua a ser alvo de debates. Muitos questionam se as provas eram suficientes e acreditam que Ashley manipulou a situação para ficar com a filha, enquanto outros defendem sua inocência. Ela se tornou conhecida como o “Cisne Negro“, em razão de sua história e da controvérsia que envolveu o caso.

 

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