
Governo de Santiago Peña reafirma apoio a Edmundo González Urrutia como legítimo presidente da Venezuela
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
O Paraguai tomou uma decisão firme contra o regime de Nicolás Maduro, exigindo que os diplomatas venezuelanos deixem o país em até 48 horas. A medida veio após Caracas romper relações com Assunção, em retaliação ao apoio público do presidente Santiago Peña a Edmundo González Urrutia, reconhecido pelo Paraguai como vencedor legítimo das eleições presidenciais de julho na Venezuela.
No anúncio, o Paraguai deixou claro que não recuará em sua posição. “Ratificamos o firme e claro apoio ao direito do povo venezuelano de viver em uma democracia, com respeito absoluto às suas liberdades e garantias fundamentais”, destacou o governo paraguaio, que também reconhece González como presidente eleito.
Peña desafia autoritarismo de Maduro
A decisão paraguaia foi uma resposta direta ao rompimento diplomático anunciado pela Venezuela, que acusou o Paraguai de “ignorar o direito internacional” e de promover uma política externa submissa a “potências estrangeiras”. Em contrapartida, Santiago Peña reafirmou sua defesa da democracia e criticou o autoritarismo de Maduro.
Após uma conversa com Edmundo González e María Corina Machado, líder da oposição venezuelana, Peña enfatizou a necessidade de união regional contra regimes autoritários. “É indispensável respeitar a vontade popular e evitar que governos autoritários permaneçam no poder”, declarou o presidente paraguaio.
Denúncias contra Maduro e apoio internacional a González
A reeleição de Nicolás Maduro foi marcada por graves denúncias de fraude e repressão. Protestos contra o regime já deixaram dezenas de mortos e milhares de opositores presos, muitos sob acusações arbitrárias. Apesar das tentativas de Maduro de se manter no poder, o apoio internacional a González tem crescido, reforçando sua legitimidade como presidente eleito.
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