Presidente de El Salvador elimina financiamento público para partidos políticos

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Presidente de El Salvador elimina uso de dinheiro do povo para sustentar legendas.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA

O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, anunciou nesta quarta-feira (29) o fim do financiamento público para partidos políticos no país. A medida, que atende a uma promessa de campanha, foi viabilizada por meio da reforma do artigo 248 da Constituição, aprovada pela Assembleia Legislativa com apoio do partido governista, Nuevas Ideas.

“Prometemos eliminar a Dívida Política. As pessoas reclamaram que ainda não havíamos cumprido nossa promessa. Demorou um pouco, mas ouvimos as pessoas e hoje estamos entregando. Chega de financiamento de partidos políticos com dinheiro do povo”, declarou Bukele na rede X.

A decisão significa que os partidos não receberão mais recursos públicos para suas campanhas e operações.

Antes da mudança, o Estado era obrigado a destinar dinheiro para as legendas com base na quantidade de votos obtidos nas eleições anteriores. Esse modelo, conhecido como Dívida Política, garantia milhões às siglas a cada pleito, independentemente de sua atuação ou compromisso com os eleitores.

Fim dos privilégios e combate ao desperdício

A iniciativa de Bukele põe fim a um sistema que beneficiava diretamente a classe política, muitas vezes sem retorno para a população. A justificativa do governo é simples: o dinheiro dos cidadãos deve ser investido em serviços essenciais, como saúde, segurança e infraestrutura, em vez de financiar campanhas eleitorais e o funcionamento de partidos.

Para tornar a mudança possível, foi necessária a aprovação da reforma constitucional que altera o artigo 248.

O deputado Caleb Navarro, aliado do governo, explicou a importância desse passo: “Sem a confirmação deste artigo 248, a dívida política não pode ser eliminada.”

A decisão reflete o desejo da população, que há anos critica o uso de dinheiro público para sustentar legendas políticas sem transparência e sem resultados concretos para o país.

Apoio popular e avanço de reformas

A iniciativa de cortar o financiamento partidário chega em um momento de grande apoio popular ao governo de Bukele. O presidente, que foi reeleito com mais de 85% dos votos, conquistou credibilidade ao transformar a segurança pública de El Salvador, reduzindo drasticamente a taxa de homicídios.

“Este ano, nossa taxa de homicídios ficará abaixo de 1”, afirmou Bukele, comentando dados do World of Statistics.

A estatística mostra uma queda impressionante: em 2015, El Salvador registrava 106,3 homicídios por 100 mil habitantes. Quando Bukele assumiu, em 2019, esse número já havia caído para 38. Agora, em 2024, a taxa está em apenas 1,9.

O sucesso no combate ao crime gerou uma onda de crescimento em outras áreas, como o turismo, que disparou sob sua administração. De acordo com dados da ONU Turismo, El Salvador foi o segundo país do mundo com maior crescimento no setor desde a pandemia, alcançando 81% de alta e ficando atrás apenas do Catar.

Um governo que rompe com o passado

A eliminação do financiamento público para partidos é mais uma demonstração de que Bukele governa para o povo, rompendo com velhos hábitos da política tradicional.

Com essa medida, ele reafirma seu compromisso com a eficiência do Estado e a utilização responsável do dinheiro dos cidadãos, garantindo que os recursos públicos sejam aplicados onde realmente fazem a diferença.

Enquanto críticos tentam desqualificar as reformas, os salvadorenhos demonstram aprovação crescente à gestão do presidente, que segue implementando mudanças estruturais e consolidando El Salvador como um país mais seguro, próspero e independente da velha política.

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