Maioria das petições questiona decisões de Alexandre de Moraes no TSE e no STF.
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
A insatisfação com a atuação de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) resultou em sete novos pedidos de impeachment no Senado. Seis deles são direcionados a Alexandre de Moraes, enquanto Dias Toffoli é alvo de uma petição.
Os documentos foram protocolados em diferentes momentos de 2024, mas só agora foram registrados oficialmente no sistema da Casa. Entre as principais acusações contra Moraes estão a condução do caso em que alegou ter sido agredido no aeroporto de Roma, a multa de R$ 22 milhões imposta ao PL após questionamentos sobre as eleições e ações que teriam violado a liberdade de expressão.
O deputado Bibo Nunes (PL-RS) é o autor de um dos pedidos e destaca o que considera uma postura arbitrária do ministro no episódio ocorrido na Itália. Outros pedidos foram apresentados por cidadãos comuns, como Fiorelo Ruviaro, que aponta que Moraes “deu posse ao presidente Lula após as eleições de 2022 enquanto grande parte da população questionava o resultado eleitoral”.
Outro pedido, assinado por Sérgio Augusto Pereira de Borja, cita um relatório produzido por uma comissão do Congresso dos Estados Unidos que identificou violações à liberdade de expressão no Brasil. O documento argumenta que Moraes tem adotado medidas que restringem direitos fundamentais.
Já o pedido contra Dias Toffoli foi protocolado por uma diretora comercial, que afirma que o ministro estaria obstruindo a votação de um agravo interno relacionado a normas para autarquias federais.
Com a mudança na presidência do Senado se aproximando, cresce a expectativa sobre a forma como o novo comando da Casa lidará com os pedidos. A pressão popular para que haja avanço na análise das petições tem aumentado, e o embate entre os poderes pode se acirrar nos próximos meses.
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