
Alerta de tsunami foi emitido para a Miyazaki e Kochi, que ficam perto do epicentro do terremoto.
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA
Na tarde desta segunda-feira, 13 de janeiro, um terremoto significativo foi registrado no mar de Hyuga, parte do Oceano Pacífico, desencadeando um alerta de tsunami para várias cidades do Japão.
O alerta teve uma duração de quase três horas e foi oficialmente suspenso ainda no mesmo dia, aliviando a tensão que tomou conta da população local.
De acordo uma agência local de notícias, o epicentro do tremor foi localizado a uma profundidade de 30 quilômetros, o que é considerado relativamente raso e, portanto, potencialmente mais perigoso. As autoridades locais emitiram recomendações urgentes para que os moradores das províncias afetadas se afastassem das áreas costeiras e dos rios, em uma tentativa de evitar qualquer risco associado ao movimento das águas.
O alerta gerou uma resposta imediata, e o porto de Miyazaki registrou a chegada de uma onda de 10 centímetros às 21h48. Na cidade de Tosashimizu, em Kochi, o cenário foi semelhante, com a mesma altura de onda.
Embora as autoridades classificassem as ondas como “pequenas“, o aviso sobre a possibilidade de um aumento na altura delas e a instabilidade do mar não foi subestimado. A previsão inicial indicava que as ondas poderiam alcançar até um metro, mas esse cenário drástico não se concretizou.
A maior onda observada foi de 20 centímetros, e, felizmente, não houve relatos de feridos ou danos significativos. No entanto, o alerta se estendeu a outras cidades, incluindo Wakayama, Hiroshima, Tokushima, Ehime, Kagoshima, Tanegashima, Yakushima, além das ilhas Amami e Tokara. Nesses locais, as autoridades afirmaram que não havia previsão de destruição decorrente do aumento do nível do mar.
Em um ponto positivo, as informações indicaram que nenhuma instalação nuclear foi afetada pelo terremoto, um aspecto crítico em um país que possui várias usinas nucleares. O Japão, situado no chamado “Círculo de Fogo do Pacífico“, é frequentemente impactado por terremotos, sendo que o mais devastador da história recente ocorreu em março de 2011, com uma magnitude de 9,1 graus, resultando na trágica perda de 19,7 mil vidas.
A resposta rápida das autoridades e a comunicação eficaz com a população foram fundamentais para garantir a segurança dos cidadãos diante desse evento natural, que serve como um lembrete da vulnerabilidade do Japão às forças da natureza.
• Leia mais:
Faça um comentário