
Mayya Gil tinha 95 anos e morreu no dia 23 de janeiro, mas notícia só foi divulgada pela família na última segunda-feira (27).
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA
Mayya Gil, uma mulher que enfrentou horrores ao longo de sua vida, faleceu em um acidente de trânsito no dia 23 de janeiro. A notícia, divulgada por sua família apenas na segunda-feira (27), traz à tona a história de uma sobrevivente que desafiou o destino em várias ocasiões.
Ela foi atropelada por uma van de carga enquanto atravessava a Cropsey Avenue, em frente ao seu apartamento no Brooklyn, acompanhada de seu cuidador. A informação é do Departamento de Polícia de Nova York.
Após o atropelamento, Mayya sofreu um ferimento grave na cabeça e foi levada para o Hospital Langone da NYU, onde infelizmente não resistiu. O cuidador, de 54 anos, também foi atingido, mas sobreviveu, apresentando ferimentos na perna e atualmente se recupera em estado estável.
O motorista da van, um homem de 64 anos, não foi detido, e as autoridades continuam investigando as circunstâncias do acidente, conforme divulgado.
UMA VIDA MARCADA POR TRAGÉDIAS
Mayya Gil não é apenas uma vítima de um trágico acidente; sua vida é um testemunho de resiliência. Nascida em Khmelnytskyi, na Ucrânia, ela sobreviveu à invasão nazista durante a Segunda Guerra Mundial. Mais tarde, enfrentou o desastre nuclear de Chernobyl em 1986 e, mais recentemente, a pandemia de covid-19 que levou seu marido, Vilyam, à morte em 2020. Em uma entrevista emocionante, Mayya descreveu o último período de vida do companheiro, lamentando a impossibilidade de estar ao seu lado nos momentos finais.
Em busca de um futuro melhor, ela e sua família se mudaram para os Estados Unidos em 1992, onde se estabeleceram no bairro de Bensonhurst, no Brooklyn. Ativa na comunidade, Mayya foi uma figura querida, conhecida por todos ao seu redor e mãe de gêmeas que também se estabeleceram na América.
Sua família a recordará como um verdadeiro pilar da comunidade, uma mulher vibrante e cheia de vida que deixou um legado de amor e força. “Ela era uma senhora muito ativa“, disse uma de suas filhas, destacando seu papel fundamental na vida de sete bisnetos e de todos que a conheceram.
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