Trump assina decreto para suspender entrada de imigrantes ilegais na fronteira sul

Donald Trump assina ordem executiva para intensificar medidas de segurança e remover imigrantes ilegais na fronteira sul.

Por Ana Raquel |GNEWSUSA 

Washington, EUA – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (22) uma ordem executiva que suspende a entrada de imigrantes ilegais pela fronteira sul do país, que faz divisa com o México. A medida cumpre uma das principais promessas de campanha de Trump, que afirmou que sua administração priorizaria o reforço das fronteiras americanas desde o início do mandato.

A Casa Branca divulgou um comunicado oficial confirmando a decisão: “O presidente Trump assinou uma Ordem Executiva que suspende a entrada física de estrangeiros envolvidos em uma invasão dos Estados Unidos pela fronteira sul.”

Medidas adotadas na ordem executiva 

Sob o novo decreto, Trump instruiu o Departamento de Segurança Interna (DHS), o Departamento de Justiça (DOJ) e o Departamento de Estado a tomarem todas as ações necessárias para “repelir, repatriar e remover imediatamente” imigrantes ilegais que tentem cruzar a fronteira sul.

A ordem permite que as agências federais utilizem recursos ampliados para impedir a entrada de estrangeiros sem documentação legal, reforçando ainda mais a fiscalização nas áreas críticas da divisa com o México.

Fundamento legal e constitucional

De acordo com o comunicado da Casa Branca, o presidente se baseou na Lei de Imigração e Nacionalidade dos EUA, que concede ao Executivo autoridade para regular a entrada de estrangeiros no território nacional. Além disso, a administração argumenta que Trump possui “autoridade inerente”, respaldada pelo Artigo II da Constituição dos Estados Unidos, para tomar decisões executivas que protejam a segurança nacional.

O governo enfatizou que a medida é necessária para conter o que chamou de “invasão” de imigrantes ilegais, uma situação que, segundo a administração Trump, tem causado prejuízos econômicos e sobrecarregado as comunidades locais próximas à fronteira.

Cumprimento de promessa de campanha

Durante sua campanha presidencial, Trump enfatizou a necessidade de fortalecer a segurança na fronteira para controlar a entrada de imigrantes ilegais e afirmou que tomaria medidas eficazes assim que assumisse o cargo.

“Estamos apenas cumprindo o que prometemos ao povo americano. Este governo prioriza a segurança das fronteiras e a aplicação das leis de imigração”, declarou o presidente em entrevista após a assinatura da ordem.

Reforço na segurança fronteiriça

Além da ordem executiva, o presidente autorizou o envio de mais militares à fronteira sul. Atualmente, 2.200 soldados já estão em operação na região, e a nova medida prevê o reforço de 1.500 militares adicionais. O contingente pode ser ampliado para até 10 mil tropas, caso a situação exija.

O governo também anunciou planos para acelerar a construção do muro na fronteira com o México, que faz parte de uma estratégia de longo prazo para impedir o fluxo de imigrantes ilegais e combater o tráfico humano e de drogas.

Impacto e repercussão

A decisão foi recebida com apoio por parte de grupos conservadores, que argumentam que a medida é um passo essencial para proteger a soberania e a segurança dos Estados Unidos.

“Finalmente temos um presidente que coloca os interesses do povo americano em primeiro lugar. Essa medida é essencial para restaurar a ordem em nossas fronteiras e combater o crime transnacional”, afirmou Benjamine Huffman, secretário interino de Segurança Interna.

Próximos passos

A administração Trump continuará monitorando a situação na fronteira sul para garantir que as medidas sejam eficazes e possam ser ajustadas conforme necessário. A ordem executiva assinada é parte de um plano mais amplo que inclui a reformulação de políticas de imigração e a ampliação dos recursos destinados à segurança nacional.

O governo Trump continua sua abordagem de segurança na fronteira, focando em reforçar as medidas de controle e adaptando políticas conforme necessário para alcançar os objetivos de segurança nacional.

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