Bolsonaro denuncia manipulação e censura durante as eleições de 2022

O ex-presidente do Brasil Jair Messias Bolsonaro, aponta manipulação de votos e restrições à sua campanha nas eleições de 2022

Por Gilvania Alves|GNEWSUSA 

Em uma transmissão ao vivo neste sábado (15), o ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro fez graves acusações contra o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirmando que o órgão teria sido influenciado por dinheiro proveniente de fora do Brasil para alterar o resultado das eleições presidenciais de 2022. Segundo ele, a diferença de votos entre ele e o candidato petista Lula foi “manipulada”.

Jovens como alvo da manipulação

Bolsonaro também acusou o TSE de favorecer Lula ao manipular a votação entre os eleitores mais jovens. “O tribunal arranjou dois milhões de votos entre os jovens para beneficiar o petista”, disse. Para o ex-presidente, a juventude tem uma tendência natural a votar na esquerda, e esse número de votos teria sido crucial para a vitória de Lula.

Censura e ataques à liberdade de expressão

O ex-presidente ainda denunciou o cerceamento de sua liberdade de expressão durante a campanha. Ele contou que não teve permissão para mostrar ao público imagens de Lula em comunidades dominadas por traficantes de drogas. “Não pude mostrar o Lula numa comunidade tomada pelo tráfico, onde ele entra sem segurança nenhuma, usa um boné típico da facção criminosa local”, relatou. Além disso, Bolsonaro afirmou que foi impedido de expor as relações do adversário com ditadores. “Na campanha, eu não podia falar que Lula defendia o aborto e tinha amizade com [Hugo] Chávez, [Nicolás] Maduro e com as ditaduras do mundo todo.”

Elon Musk e a interferência externa

As acusações de Bolsonaro surgem pouco após declarações de Elon Musk, que também acusou interferências externas nas eleições de 2022. Musk afirmou que o “deep state” dos Estados Unidos teria sido responsável por influenciar os resultados no Brasil, garantindo a vitória de Lula.

Essas declarações reacendem o debate sobre a integridade e a transparência do sistema eleitoral brasileiro, com muitos questionando a possibilidade de interferências externas nas eleições.

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