Brasil: secretário de saúde de SP alerta para risco de febre amarela no carnaval

Aumento de casos no estado preocupa autoridades e reforça importância da vacinação.

Por Paloma de Sá | GNEWSUSA

O avanço da febre amarela em São Paulo tem gerado preocupação entre as autoridades de saúde, especialmente com a chegada do Carnaval, período de intensa circulação de pessoas. O estado já registrou ao menos oito mortes em 2025 e diversos casos confirmados, principalmente em áreas rurais​.

A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo (SES) alertou para a necessidade de reforço na vacinação, principal forma de prevenção contra a doença. Pessoas que pretendem viajar para áreas de mata ou regiões endêmicas devem tomar a vacina com pelo menos 10 dias de antecedência para garantir a imunização eficaz​.

Situação da febre amarela em São Paulo

Os casos de febre amarela registrados em 2025 no estado de São Paulo ocorreram no ciclo silvestre da doença, ou seja, transmitidos por mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes em regiões de mata. O vírus não circula no meio urbano desde 1942, quando a transmissão pelo Aedes aegypti foi erradicada​.

A doença, causada por um vírus, pode levar a sintomas graves, como febre alta, icterícia (pele amarelada), hemorragias e falência múltipla de órgãos. O Ministério da Saúde reforça que, nos casos mais graves, a letalidade pode chegar a 50%​.

Vacinação e medidas de prevenção

A vacina contra a febre amarela está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) e é recomendada para pessoas a partir dos 9 meses de idade. Adultos que nunca foram vacinados devem tomar uma dose única para garantir a proteção ao longo da vida. No entanto, a imunização não é indicada para crianças menores de 6 meses, gestantes, pessoas com imunodeficiências graves e alérgicos severos a ovo​.

Para se proteger durante o Carnaval, especialistas recomendam:

  • Tomar a vacina com antecedência, caso ainda não tenha sido imunizado.
  • Evitar áreas de mata sem proteção, especialmente ao amanhecer e entardecer, quando os mosquitos são mais ativos.
  • Usar repelentes e roupas de manga longa em regiões de risco.
  • Ficar atento a sintomas suspeitos e procurar atendimento médico imediato em caso de febre alta, dor de cabeça intensa e icterícia.

As autoridades seguem monitorando a situação e reforçam a importância da vacinação como estratégia fundamental para evitar novos surtos da doença.

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