
Nos últimos três anos, o escritório responsável por encontrar essas pessoas recebeu mais de 63 mil notificações de famílias russas e ucranianas.
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA
Na última quinta-feira, 13, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) divulgou que está atualmente envolvendo-se no rastreamento de aproximadamente 50 mil pessoas que estão desaparecidas desde o início da invasão da Rússia à Ucrânia, que teve início em fevereiro de 2022.
Um dado alarmante é que a maioria dos desaparecidos são soldados e que o número de casos reportados dobrou em comparação ao ano anterior, quando cerca de 23 mil pessoas estavam na mesma situação.
Dusan Vujasanin, que lidera a Agência Central de Rastreamento do CICV, compartilhou com a imprensa que o volume de notificações recebidas de famílias em busca de informações sobre seus entes queridos aumentou de forma “exponencial” nos últimos três anos.
O escritório do CICV, que se concentra no conflito entre Rússia e Ucrânia, recebeu mais de 63 mil notificações, resultando na localização de cerca de 13 mil indivíduos até o presente momento.
Vujasanin atribui essa crescente quantidade de desaparecidos à intensificação dos combates em várias regiões da Ucrânia, além da maior conscientização das famílias sobre o trabalho que o CICV realiza. A principal missão da organização é localizar pessoas que desapareceram devido aos conflitos e fornecer suporte às famílias que estão em busca de seus entes queridos.
A Cruz Vermelha continua a desempenhar um papel ativo na busca e identificação dos desaparecidos em decorrência da guerra na Ucrânia, além de prestar assistência às famílias afetadas e explorar alternativas para aliviar o sofrimento gerado pelo conflito.
Além disso, a organização também se dedica a oferecer ajuda a feridos, prisioneiros de guerra e civis que enfrentam as consequências da violência gerada pela guerra.
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