Rich McCormick pede que Trump tome medidas contra o ministro do STF por censura e abuso de poder
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
O deputado republicano Rich McCormick solicitou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, imponha sanções econômicas contra Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). A medida foi anunciada na última segunda-feira (24) e busca responsabilizar Moraes por violações à liberdade de expressão e interferência política no Brasil.
Para McCormick, o magistrado deve ser alvo da Lei Magnitsky, legislação que permite a aplicação de sanções contra indivíduos envolvidos em corrupção e abusos de direitos humanos. A punição pode incluir o bloqueio de bens e a proibição de entrada nos EUA.
O congressista acusa Moraes de instrumentalizar o Judiciário para interferir nas eleições presidenciais de 2026 e beneficiar Lula. Segundo ele, o ministro estaria agindo para “silenciar a oposição” e impedir que o povo brasileiro tenha liberdade de escolha. Além disso, ele classificou as acusações contra Jair Bolsonaro como perseguição política para afastá-lo da disputa eleitoral.
A postura de Moraes em relação às plataformas digitais também foi duramente criticada. O parlamentar norte-americano mencionou as ordens do ministro contra empresas americanas e apontou que suas ações representam censura. “Peço ao governo Trump e ao Congresso que imponham sanções Magnitsky, proibições de visto e penalidades econômicas”, escreveu McCormick no X. “Os EUA devem defender a democracia, a liberdade de expressão e o estado de direito – antes que seja tarde demais”.
Nos últimos dias, Moraes já havia se tornado alvo de uma ação judicial movida pela plataforma Rumble e por uma empresa ligada a Donald Trump. As companhias acusam o ministro de censurar vozes conservadoras e agir de maneira ilegal para restringir o debate público.
O pedido de McCormick se soma a uma crescente reação internacional contra as decisões do STF e reforça as preocupações sobre os abusos cometidos por Moraes. A iniciativa do deputado coloca ainda mais pressão sobre o governo dos EUA para que tome medidas concretas contra o ministro brasileiro.
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