Boletim de Ocorrência foi registrado na 14ª Delegacia de Polícia, no Leblon; homem de 50 anos nega agressão e alega mal-entendido.
Por Schirley Passos|GNEWSUSA
Um incidente durante o Rio Open na última quarta-feira (19) gerou polêmica e mobilizou a organização do torneio. Um jovem tenista de 13 anos, sócio do Jockey Club Brasileiro, recebeu uma toalha de Marcelo Melo após a vitória da dupla brasileira nas oitavas de final, mas teve o item tomado por um torcedor que estava na arquibancada da Quadra 1. O caso foi registrado na 14ª Delegacia de Polícia, no Leblon, inicialmente enquadrado como roubo.
O pai do jovem, Fernando Teixeira, informou que a organização do Rio Open identificou o torcedor envolvido e que o caso foi levado às autoridades. Segundo Teixeira, seu filho, que compete na categoria sub-14 pelo Tênis RJ e CBT, ficou abalado com a situação, pois a toalha tinha um grande valor sentimental para ele.
“Estamos confiantes na continuidade das investigações e de que posteriormente o Ministério Público possa denunciar o agressor. A toalha em si tem valor irrisório, mas, por ter sido dada por um atleta como o Marcelo Melo, tornou-se um item especial para o meu filho, que sonha em seguir carreira no tênis”, declarou Teixeira.
A organização do Rio Open repudiou o ocorrido e afirmou que prestou suporte à família da vítima, além de acionar as autoridades:
“A organização do torneio repudia qualquer ato de violência ou discriminação. Contamos com uma ouvidoria e um departamento jurídico para acolher e orientar os frequentadores do complexo. Assim que tomamos conhecimento do caso, identificamos o responsável e encaminhamos a questão para a polícia”.
O torcedor acusado foi identificado como Marcelo Pinheiro Sampaio, de 50 anos, natural de Itu, São Paulo. Em sua defesa, ele negou que tenha agredido o jovem e alegou um mal-entendido.
“Eu estava assistindo ao jogo próximo ao guarda-corpo quando o menino veio e sentou no meu pé. Quando Marcelo Melo jogou a toalha, ele a interceptou. Eu expliquei que ele estava em um local onde não deveria estar e que a toalha era minha, pois veio na minha direção. Apenas tomei de volta o que considerei ser meu”, afirmou Sampaio.
Ele também negou ter chutado o jovem:
“As imagens mostram que eu gesticulava com o pé, mas isso foi apenas para dizer que ele estava no meu pé. Eu não o chutei e jamais o agrediria. Sei que ele acabou recebendo outra toalha da organização”, completou.
No dia seguinte ao ocorrido, Teixeira e seu filho retornaram ao Rio Open. Com a intermediação do técnico do menino, ele teve a oportunidade de encontrar Marcelo Melo, que, junto com Rafael Matos e Alexander Zverev, autografou uma nova toalha para o jovem tenista, encerrando o episódio com um desfecho mais positivo para o garoto.
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