Investigação revela que agência americana repassou recursos públicos a ONGs ligadas ao Hamas e outras organizações terroristas.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA
Uma nova investigação revelou que a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) destinou centenas de milhões de dólares a ONGs associadas a grupos extremistas, incluindo o Hamas. O relatório aponta que, devido à falta de fiscalização e transparência, uma parcela significativa do dinheiro público americano foi parar diretamente nas mãos de organizações envolvidas em atividades terroristas.
Segundo o levantamento, a USAID distribuiu pelo menos US$ 164 milhões (R$ 825 milhões de reais) a entidades radicais, sendo que US$ 122 milhões (R$ 613 milhões de reais) tiveram como destino ONGs ligadas a grupos terroristas.
Os repasses incluíram verbas para instituições que promovem discursos de ódio, glorificam atentados e mantêm relações diretas com facções como o Hamas.
Recursos chegaram ao Hamas dias antes dos ataques de 7 de outubro
Um dos casos mais alarmantes identificados no relatório envolve a Bayader Association for Environment and Development, uma ONG localizada em Gaza com vínculos diretos com o Hamas. O documento revela que a Bayader recebeu mais de US$ 900 mil (R$ 4,5 milhões de reais) da USAID em 1º de outubro de 2023, apenas seis dias antes do ataque brutal do Hamas contra Israel, em 7 de outubro.
Além disso, a investigação expôs a relação da USAID com a American Near East Refugee Agency (ANERA), que mantém colaborações com diversas organizações ligadas ao Hamas.
Em 2024, a ANERA recebeu US$ 12,5 milhões (R$ 62,8 milhões de reais), e seus funcionários foram flagrados demonstrando apoio a ataques contra israelenses nas redes sociais.
Outra entidade beneficiada pela USAID foi a Islamic Relief Agency (ISRA), designada pelos próprios Estados Unidos como organização terrorista desde 2004, por suas ligações com Osama bin Laden. Mesmo assim, a ONG World Vision repassou US$ 125 mil (R$ 628 mil reais) para a ISRA em 2015, levantando questionamentos sobre o cumprimento das normas de verificação.
Falta de transparência e monitoramento deficiente
O relatório também denuncia que a USAID opera com práticas de fiscalização falhas, repassando milhões de dólares para beneficiários classificados como “anônimos” em zonas de conflito como Gaza e Síria.
Além disso, a agência teria ocultado informações, dificultando investigações sobre o destino dos recursos.
A investigação aponta que o problema não se limita à USAID. A Fundação Tides, uma ONG de viés progressista financiada pelo Departamento de Estado e por George Soros, também foi citada por seus aportes a grupos radicais em universidades americanas, fomentando discursos de ódio e incentivando a violência.
Pressão para mudanças e críticas severas
Desde os atentados de outubro de 2023, aumentaram as pressões para que a USAID seja incorporada ao Departamento de Estado, o que permitiria um controle mais rigoroso sobre os recursos públicos. O secretário de Estado, Marco Rubio, defendeu a fusão da agência, afirmando que essa medida traria mais transparência e evitaria que dinheiro americano financiasse atividades extremistas.
Enquanto isso, o bilionário Elon Musk, responsável pelo Departamento de Eficiência Governamental, fez críticas contundentes à USAID: “organização criminosa”.
Diante das revelações, é preciso medidas urgentes para evitar novos desvios, incluindo maior transparência, auditorias públicas e mecanismos rigorosos de verificação de ONGs beneficiadas. Caso contrário, bilhões de dólares em verbas públicas continuarão sendo utilizados para alimentar o terrorismo no Oriente Médio e além.
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