
Republicano acusa Maduro de não cumprir compromissos eleitorais e reverte benefícios que favoreciam ditadura chavista
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
Donald Trump voltou a adotar uma postura rígida contra o regime de Nicolás Maduro ao revogar permissões concedidas durante o governo de Joe Biden, que haviam aliviado sanções ao setor petrolífero da Venezuela. A medida entra em vigor em 1º de maio e representa mais um passo na reversão de políticas adotadas pelos democratas que beneficiaram Caracas.
O governo dos Estados Unidos havia flexibilizado restrições à economia venezuelana em 2022, sob a condição de que Maduro garantisse eleições livres no país. Após a votação realizada em 2024, no entanto, ficou evidente que o regime chavista não cumpriu com os compromissos assumidos.
“Estamos revertendo as concessões que Joe Biden deu a Nicolás Maduro, da Venezuela, no acordo de transação de petróleo, datado de 26 de novembro de 2022, e também tendo a ver com as condições eleitorais dentro da Venezuela, que não foram cumpridas pelo regime Maduro”, afirmou Trump na Truth Social.
Entre as permissões concedidas pelo governo Biden estava a autorização para que a Chevron negociasse com a estatal venezuelana PDVSA, apesar das sanções em vigor. A mudança permitiu que a empresa norte-americana exportasse petróleo da Venezuela, beneficiando financeiramente a ditadura chavista.
Com a revogação dessa concessão, Trump reafirma seu compromisso com uma política externa que combate regimes autoritários. A decisão também evidencia o erro da administração Biden ao tentar negociar com Maduro, sem exigir garantias concretas de democratização no país.
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