
Decisão fortalece a indústria americana e combate práticas comerciais desleais
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
O governo dos Estados Unidos oficializou uma nova política tarifária para o setor siderúrgico, com impacto direto sobre exportadores como Brasil, Argentina e Coreia do Sul. A decisão foi formalizada por meio de uma Ordem Executiva assinada pelo presidente Donald Trump, que reforça medidas para proteger a economia americana.
A Casa Branca ressaltou que, mesmo com o acordo estabelecido entre os dois países em 2018, o Brasil ampliou a importação de aço chinês de forma expressiva. “As importações brasileiras de países com níveis significativos de excesso de capacidade, especificamente a China, cresceram tremendamente nos últimos anos, mais do que triplicando desde a instituição desse acordo de cotas”, afirma o texto oficial.
O governo americano argumenta que os tratados comerciais vigentes não foram suficientes para conter os efeitos negativos dessas importações sobre a indústria nacional. “Os acordos com esses países falharam em fornecer meios alternativos eficazes e de longo prazo para abordar a contribuição dessas nações para o comprometimento ameaçado da segurança nacional”, justifica a Ordem Executiva.
A nova política prevê a aplicação de uma tarifa de 25% sobre o aço e seus derivados, com vigência a partir de 12 de março de 2025. “Determinei que as importações de artigos de aço desses países ameaçam prejudicar a segurança nacional e decidi que é necessário rescindir esses acordos a partir de 12 de março de 2025”, declara Trump no documento.
O Brasil está entre os países mais afetados pela medida, já que os Estados Unidos representam seu maior mercado de exportação de aço. Em 2024, o país foi o segundo maior fornecedor para os americanos, ficando atrás apenas do Canadá. Dados do Instituto Aço Brasil mostram que 60,6% do volume total exportado pelo Brasil no último ano teve como destino os EUA, movimentando US$ 4,7 bilhões.
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