
Organização Mundial da Saúde e Ministério da Saúde reforçam que o aleitamento materno deve ser exclusivo até os seis meses e mantido até dois anos ou mais.
Por Paloma de Sá |GNEWSUSA
A amamentação é um dos pilares fundamentais para a saúde do bebê e da mãe, trazendo inúmeros benefícios para ambos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde do Brasil, o aleitamento materno deve ser exclusivo até os seis meses de vida, sem necessidade de oferecer água, chás ou outros alimentos. Após esse período, a amamentação pode ser complementada com uma alimentação saudável e equilibrada, sendo recomendada até os dois anos ou mais.
Benefícios para o bebê
O leite materno é considerado um alimento completo e essencial para o desenvolvimento da criança. Ele fortalece o sistema imunológico, reduzindo o risco de infecções respiratórias, diarreias, alergias e até doenças crônicas na vida adulta, como diabetes e obesidade. Além disso, estudos mostram que a amamentação contribui para o desenvolvimento neurológico e emocional do bebê.
Benefícios para a mãe
Para as mães, o ato de amamentar reduz o risco de hemorragia pós-parto e contribui para a recuperação do peso anterior à gestação. Além disso, amamentar protege contra o desenvolvimento de câncer de mama, ovário e endométrio.
A realidade no Brasil
Apesar das recomendações, os índices de amamentação exclusiva até os seis meses ainda estão abaixo do ideal. Dados apontam que apenas 41% das crianças brasileiras nessa faixa etária recebem aleitamento materno exclusivo, enquanto a meta global da OMS é de 50% até 2025.
A amamentação é um investimento na saúde das crianças e das mães, além de representar um benefício econômico e ambiental. Por isso, incentivar políticas públicas de apoio às mães e conscientizar a sociedade sobre a importância desse processo é essencial para um futuro mais saudável para todos.
- Leia mais:
Faça um comentário