Alerta de sarampo no Brasil: primeiro caso desde 2022 é confirmado no Rio de Janeiro

Foto: Adobe Stock
Itaboraí registra infecção em criança, reforçando a importância da imunização.
Por Paloma de Sá| GNEWSUSA

Um caso de sarampo foi confirmado em Itaboraí, no Rio de Janeiro, marcando a primeira ocorrência da doença no Brasil desde 2022. O paciente, um menino de seis anos, estava com o esquema vacinal completo e não tinha histórico de viagem ou contato identificado com fontes de infecção. O episódio acende um alerta para a vigilância epidemiológica, mas não representa uma ameaça imediata à certificação do Brasil como país livre da circulação do vírus​.

A infecção ocorreu em outubro de 2024, mas só foi divulgada recentemente. O caso é raro, já que a vacina oferece proteção de aproximadamente 97% a 98%, segundo especialistas. Apesar disso, sempre há um pequeno percentual de falha vacinal. “Esse caso mostra que o vírus ainda pode circular e que precisamos manter uma alta cobertura vacinal para evitar surtos”, destacou Flávia Bravo, da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)​.

As autoridades sanitárias do Rio de Janeiro tomaram medidas imediatas para conter a disseminação do vírus, incluindo bloqueio vacinal e monitoramento dos contatos do paciente. Até o momento, não há registros de outros casos suspeitos relacionados a esse evento​.

Vacinação: uma barreira contra o sarampo

O Brasil foi recertificado pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) em novembro de 2024 como país livre do sarampo, após perder a certificação em 2018 devido a surtos e reintrodução do vírus. No entanto, a baixa adesão à segunda dose da vacina continua sendo uma preocupação, com cobertura de apenas 81,09%, quando o ideal seria 95%​.

O sarampo é uma doença altamente contagiosa e pode levar a complicações graves, incluindo pneumonia e encefalite. A vacinação segue disponível gratuitamente nos postos de saúde para crianças e adultos até 59 anos​.

Nos Estados Unidos, um surto recente no Texas e no Novo México resultou na morte de uma criança não vacinada, reforçando a necessidade da imunização para conter a circulação do vírus​.

A recomendação dos especialistas é clara: manter a vacinação em dia e reforçar a vigilância epidemiológica são as melhores formas de impedir que o sarampo volte a se espalhar no Brasil.

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