Brasil: Operação Nexus combate comércio ilegal de cigarros eletrônicos em Jataí (GO)

Ação conjunta da Polícia Federal e Receita Federal resulta em prisões e apreensões. 

Por Ana Raquel |GNEWSUSA 

Na manhã desta sexta-feira (14/3), a Polícia Federal e a Receita Federal deflagraram a Operação Nexus para combater o comércio ilegal de cigarros eletrônicos em Jataí, Goiás. A ação envolveu o cumprimento de seis mandados de busca e apreensão, resultando na apreensão de diversos produtos ilegais e na prisão em flagrante de alguns proprietários dos estabelecimentos investigados.

Paralelamente, a Receita Federal adotou medidas administrativas no âmbito de sua competência para reforçar a fiscalização e coibir esse tipo de atividade ilegal.

Grande operação mobilizou 72 agentes de segurança e fiscalização

A Operação Nexus contou com a participação de 72 servidores de diferentes órgãos, incluindo:

• Polícia Militar e CPE/Jataí (Companhia de Policiamento Especializado)

• Polícia Penal

• Guarda Municipal de Jataí

• Polícia Técnico-Científica

• Vigilância Sanitária

Essa força-tarefa teve como objetivo identificar e punir comerciantes que vendem cigarros eletrônicos ilegalmente, principalmente aqueles que operam em áreas próximas a instituições de ensino, um fator que aumenta a preocupação das autoridades.

Investigação revela práticas para ocultar a venda ilegal

Durante as investigações, a Polícia Federal identificou práticas suspeitas por parte dos estabelecimentos investigados. Em muitos casos, os comerciantes realizavam atendimentos discretos dentro do próprio comércio para ocultar a venda dos cigarros eletrônicos e evitar a fiscalização.

Os estabelecimentos e os indivíduos flagrados na posse e comercialização dos produtos ilegais agora são alvos de inquérito policial, que buscará responsabilizar os envolvidos criminalmente.

A venda de cigarros eletrônicos no Brasil é proibida pela Anvisa desde 2009, e sua comercialização irregular pode levar a penalidades severas, incluindo multas e prisão. A Polícia Federal e os demais órgãos envolvidos reforçam que continuarão atuando contra essa prática, visando proteger a saúde pública e coibir o comércio ilegal na região.

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