Czar de fronteira de Trump denuncia que a falta de cooperação de Boston coloca a segurança pública em risco

Foto: reprodução
Tom Homan esclarece o sucesso da operação do ICE em Boston, destacando a prisão de criminosos perigosos e sua contribuição para a segurança pública.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA

Em uma operação de seis dias que marcou um divisor de águas em Massachusetts, agentes federais, atuando sob a administração do presidente Trump, realizaram 370 apreensões em Boston, Chelsea, East Boston e outras comunidades. A operação, comandada pelo czar de fronteira de Trump, Tom Homan, teve como foco desmantelar organizações criminosas transnacionais, como a Tren de Aragua, MS-13, Trinitarios e 18th Street, que ameaçam a segurança dos cidadãos americanos.

Durante a operação, Homan criticou duramente as políticas das cidades-santuário, que frequentemente limitam a cooperação entre as autoridades locais e os agentes federais de imigração, como o ICE.

Essas medidas incluem a recusa em entregar imigrantes detidos às autoridades federais, mesmo quando possuem ordens de deportação ou antecedentes criminais. Ele destacou que, embora muitos dos detidos tenham histórico criminal, algumas prisões ocorrem de forma “colateral”.

Homan condenou essas cidades por liberarem criminosos de volta à comunidade em vez de entregá-los ao ICE, alegando que isso aumenta os riscos à segurança pública. Segundo ele, essa postura obriga os agentes a realizar operações nas ruas para localizar esses indivíduos, o que muitas vezes resulta na detenção de outros imigrantes sem status legal que estejam presentes durante as ações, mesmo que não sejam os alvos principais.

Em suas palavras:

“Fizemos uma operação em Boston. 370 apreensões. A maioria deles eram criminosos, mas muitos eram colaterais. A maioria dos criminosos. Como surgiram os colaterais? Eu disse isso 1000 vezes: cidades santuário vão receber exatamente o que não querem: mais agentes na comunidade e mais prisões colaterais. Por quê? Porque não conseguimos acessar o cara mau na cadeia do condado,”

Homan continuou enfatizando o perigo de liberar esses indivíduos na comunidade:

“Se eles vão escolher liberá-los ao público, que é simplesmente liberar uma ameaça à segurança pública, é simplesmente burro desde o início porque coloca a segurança pública em risco, certo? Mas quando você libera essa ameaça à segurança pública de volta ao público, isso significa que temos que ir encontrá-lo. Quando o encontramos, é mais provável que ele esteja com outros, e se eles estão no país ilegalmente, eles também vêm porque não vamos dizer ao ICE para ignorar o juramento que fizeram de aplicar a lei de imigração e se afastar do imigrante ilegal como a última administração.”

Quando questionado sobre o número exato de detenções colaterais, Homan explicou que, embora algumas pessoas presas não fossem os alvos iniciais da operação, a ação foi fundamental para tirar criminosos perigosos das ruas e proteger a sociedade.

Ele deixou claro que o foco da operação era garantir a segurança pública. Homan respondeu:

“Eu não tenho os números… Posso te dizer que a maioria são criminosos com antecedentes criminais. Nós prendemos, eu acho que foram, quatro pessoas por condenações por assassinato, homicídio. Nós prendemos predadores sexuais de crianças. Nós prendemos traficantes de drogas e traficantes de armas. Nós apreendemos armas. Nós apreendemos drogas.”

Em contraste, as autoridades locais tentaram minimizar a importância da operação, evitando reconhecer os erros de suas políticas permissivas em relação à imigração ilegal. A governadora de Massachusetts, Maura Healey, tentou se esquivar da responsabilidade ao afirmar que o estado não é um santuário e que, como ex-promotora, já liderou operações contra o tráfico de fentanil. No entanto, suas ações não condizem com suas palavras.

A decisão de não cooperar plenamente com as autoridades federais impede que criminosos sejam detidos antes de voltarem às ruas, o que acaba exigindo ações como a realizada pelo ICE.

Healey também afirmou que sua administração trabalha em conjunto com agências federais, mas a necessidade de uma operação de grande escala levanta questionamentos sobre o nível real dessa cooperação. Se criminosos perigosos estivessem sendo devidamente encaminhados ao ICE pelas autoridades locais, a operação poderia ter sido mais direcionada e menos abrangente.

A prefeita de Boston, Michelle Wu, também defendeu sua gestão ao afirmar que a cidade é a mais segura do país justamente por colaborar com o governo federal. No entanto, o fato de centenas de criminosos, incluindo indivíduos com histórico de assassinato e tráfico, terem sido presos em apenas seis dias sugere que a segurança da cidade pode não ser tão eficaz quanto alegado.

As políticas municipais que limitam a ação das autoridades federais tornam Boston um refúgio para criminosos e colocam em risco a população de bem.

Conservadores e apoiadores do presidente Trump apontam que a operação demonstra a necessidade de políticas firmes e de respeito irrestrito à lei, criticando severamente a postura leniente das cidades-santuário. O Partido Republicano de Massachusetts declarou:

“Esta é a realidade da situação. Se a Governadora Healey e a Prefeita Wu pudessem deixar de lado seu compromisso com o extremismo partidário e abraçar o pragmatismo ao honrar os mandados do ICE, muitos desses indivíduos já teriam sido apreendidos pelo ICE, e a necessidade de operações em massa poderia ter sido evitada.”

Esta operação, realizada sob a liderança atual do presidente Trump, evidencia que a segurança pública não pode ser comprometida. Com uma abordagem firme contra a imigração ilegal e a criminalidade, o governo atual reafirma seu compromisso em proteger os americanos e garantir que as políticas liberais que colocam a segurança em risco sejam substituídas por medidas eficientes e decisivas.

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