
Relatório da OMS e FAO destaca impacto da alimentação na saúde global.
Por Paloma de Sá |GNEWSUSA
Um relatório conjunto da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) alerta que mudanças nos padrões alimentares, estilo de vida sedentário e envelhecimento da população estão contribuindo para o aumento de doenças crônicas em todo o mundo. A má alimentação, aliada ao consumo de tabaco e álcool, é um dos principais fatores de risco para doenças como obesidade, diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, câncer e osteoporose.
O papel da alimentação na prevenção
O estudo destaca que a nutrição adequada deve ser uma prioridade nas políticas públicas de saúde. Entre as recomendações, especialistas enfatizam:
- Aumento do consumo de frutas, vegetais e fibras para melhorar a saúde digestiva e prevenir obesidade e doenças cardíacas.
- Redução do consumo de açúcares e gorduras saturadas, que estão diretamente ligadas ao risco de diabetes e doenças cardiovasculares.
- Maior ingestão de alimentos naturais e frescos, minimizando o impacto dos ultraprocessados, que são ricos em aditivos químicos e conservantes prejudiciais.
- Incentivo à atividade física, pois o sedentarismo agrava os efeitos negativos da má alimentação.
Impacto na economia e na produção de alimentos
Além dos benefícios individuais para a saúde, a OMS alerta para o impacto econômico dessas recomendações. A produção global de alimentos precisa se adequar para oferecer opções mais saudáveis e sustentáveis. O relatório propõe mudanças na indústria alimentícia, como incentivos para produção de alimentos frescos e campanhas de conscientização sobre nutrição.
Com o crescimento dos casos de doenças crônicas, a alimentação passa a ser um pilar fundamental na promoção da saúde pública. Governos e instituições de saúde precisam adotar estratégias para estimular hábitos alimentares saudáveis, garantindo que as futuras gerações tenham uma qualidade de vida melhor.
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