
Deputado destaca alinhamento com Filipe Barros e reforça compromisso com pautas conservadoras na comissão
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
Mesmo sem ocupar oficialmente a presidência da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (Credn) da Câmara, Eduardo Bolsonaro (PL-SP) deixou claro que a agenda bolsonarista continuará avançando sob o comando de Filipe Barros (PL-PR). Durante uma transmissão ao vivo no YouTube, ele enfatizou que sua influência na comissão segue forte.
“Pra quem acha que eu não estar sentado naquela cadeira significa que eu perdi o poder da Credn. Negativo. Eu tenho o telefone do Filipe Barros. Tenho falado com ele e, Deus quiser, ele vai colocar adiante as mesmas pautas que eu ia botar”, afirmou o deputado.
A escolha de Barros para liderar a comissão reforça a continuidade de um posicionamento firme na defesa dos interesses nacionais, mantendo a Credn alinhada aos valores conservadores. A expectativa é que temas fundamentais para a direita brasileira sigam em pauta, fortalecendo também a relação com aliados internacionais.
Eduardo Bolsonaro era o principal nome para comandar a comissão, mas decidiu se licenciar temporariamente do mandato e permanecer nos Estados Unidos. A medida foi tomada após o petista Lindbergh Farias (RJ) solicitar a apreensão de seu passaporte, alegando que ele estaria agindo contra a soberania nacional.
“Ele está trabalhando lá contra os interesses nacionais para constranger o Supremo Tribunal Federal”, declarou Lindbergh na ocasião.
Apesar do pedido do petista, o ministro Alexandre de Moraes negou a retenção do documento. A decisão aconteceu depois que Eduardo já havia anunciado sua licença.
Com um histórico de estreita relação com líderes da direita mundial, Eduardo Bolsonaro segue atuando no cenário internacional, especialmente ao lado de nomes como Donald Trump e Javier Milei. A condução da Credn por Filipe Barros representa a continuidade desse trabalho, garantindo que pautas alinhadas ao conservadorismo avancem no Congresso.
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