
Secretário de Estado Marco Rubio declara Ebrahim Rasool persona non grata e critica suas posturas
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
Os Estados Unidos tomaram uma decisão enérgica contra o embaixador da África do Sul, Ebrahim Rasool. O secretário de Estado, Marco Rubio, anunciou nesta sexta-feira (15) que o diplomata foi declarado persona non grata, o que significa que ele não pode mais permanecer no país. Segundo Rubio, Rasool “faz ataques raciais” e tem um histórico de hostilidade contra os EUA e contra Donald Trump.
“O embaixador da África do Sul nos Estados Unidos não é mais bem-vindo em nosso grande país”, afirmou Rubio em sua conta no X. “Não temos nada a discutir com ele e, portanto, ele é considerado PERSONA NON GRATA.”
Divergências políticas aumentam tensão entre os dois países
A relação entre Washington e Pretória já vinha se desgastando nos últimos anos. Durante seu primeiro mandato, Trump cortou a ajuda financeira dos EUA à África do Sul, argumentando que discordava da política fundiária implementada pelo governo sul-africano. Além disso, o país africano moveu uma ação na Corte Internacional de Justiça contra Israel, aliado histórico dos EUA, o que aumentou ainda mais o atrito diplomático.
Ebrahim Rasool havia assumido oficialmente o cargo em janeiro, quando apresentou suas credenciais ao então presidente Joe Biden. Essa era sua segunda passagem por Washington como embaixador, mas o governo Trump considerou sua presença insustentável diante das declarações e posturas adotadas por ele.
Críticas à política de expropriação de terras
Um dos principais pontos de tensão entre os dois países é a política de redistribuição de terras na África do Sul. O presidente Cyril Ramaphosa sancionou um projeto de lei que facilita a expropriação de propriedades sem compensação, o que gerou grande preocupação entre setores econômicos e sociais.
Trump já havia criticado essa medida, alertando que “a África do Sul está confiscando terras” e que “certas classes de pessoas” estão sendo tratadas “muito mal”. O empresário Elon Musk, que nasceu no país africano, também se manifestou, afirmando que os sul-africanos brancos têm sido vítimas de “leis racistas de propriedade”.
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