Sentença de 151 meses de prisão e supervisão vitalícia reforça o repúdio a abusos sexuais infantis.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA
Em um desfecho que reafirma a intolerância da sociedade contra crimes contra a infância, Herbert Redholtz, ex-comissário da cidade de West Covina, Califórnia, foi condenado a 151 meses de prisão, além de supervisão vitalícia e a obrigação de pagar restituição à vítima. A decisão, proferida em 17 de março pelo Tribunal do Distrito Central da Califórnia, marca uma vitória contundente no combate à exploração infantil.
Redholtz, nativo do sul da Califórnia e ex-membro da Comissão de Serviços Comunitários e Sênior, ocupava uma posição de confiança pública.
Contudo, após uma investigação conjunta realizada por autoridades federais – que envolveu o ICE (Imigração e Alfândega dos EUA) e o Serviço Postal – ficou provado que o ex-comissário estava envolvido em crimes relacionados à posse, distribuição e recepção de material de abuso sexual infantil.
A operação teve início a partir de uma denúncia recebida pelo Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas, que forneceu a pista determinante para os investigadores. Com base nela, foi emitido um mandado de busca para acessar a conta de e-mail de Redholtz. Nessa investigação, foram localizadas mais de 950 imagens e vídeos com suspeita de conteúdo ilegal envolvendo menores.
Inclusive bebês e crianças muito pequenas.
As ações da ICE HSI, que liderou a investigação em Los Angeles, demonstram o comprometimento inabalável das autoridades em erradicar a exploração infantil. A atuação conjunta das agências envolvidas evidencia que nenhum indivíduo, mesmo ocupando cargos de responsabilidade, ficará impune quando se trata de crimes que atentam contra a dignidade e a segurança das crianças. Esta condenação envia uma mensagem clara: a sociedade não tolerará a exploração de crianças sob nenhuma circunstância, e os perpetradores enfrentarão todo o rigor da justiça.
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