
Gabriel Monteiro ficou preso por aproximadamente um ano e cinco meses, desde novembro de 2022 até março de 2024.
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
Gabriel Monteiro deixou o presídio de Bangu 8, na zona oeste do Rio de Janeiro, na noite da última sexta-feira (21), após decisão favorável da 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A medida determinou a substituição da prisão preventiva por medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica e restrições de deslocamento.
O ex- vereador foi preso preventivamente em 2022 após ser acusado de um suposto estupro, alegação que ele sempre negou. Sua defesa sustenta que não há provas concretas contra ele e que a prisão foi uma medida desproporcional. Com a decisão do STJ, a Justiça reconheceu que a detenção poderia ser substituída por medidas cautelares enquanto o processo segue em andamento.
Na saída da unidade prisional, Monteiro foi recebido pelo pai, o deputado federal Roberto Monteiro (PL), e pela irmã, a deputada estadual Giselle Monteiro (PL), ambos bastante emocionados. Seu advogado, Sandro Figueiredo, afirmou que a decisão representa um avanço no caso. “Essa decisão representa um avanço no processo, pois respeita princípios fundamentais do direito”, declarou.
Monteiro tem um prazo de cinco dias para se apresentar e realizar a instalação da tornozeleira. Além disso, precisará cumprir outras determinações, como comparecimento regular à Justiça e a proibição de contato com uma pessoa específica mencionada na decisão.
A votação no STJ foi unânime, destacando que a prisão preventiva poderia ser substituída por medidas alternativas. Mesmo após sua cassação na Câmara Municipal em 2022, o ex-parlamentar seguiu atuando nos bastidores políticos e participou da campanha eleitoral do pai e da irmã, ambos eleitos.
A defesa não revelou quais serão seus próximos passos, mas garantiu que ele seguirá cumprindo as exigências da Justiça enquanto busca provar sua inocência.
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