Com R$ 912,3 bilhões arrecadados, governo Lula falha em transformar tributos em qualidade de vida.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA
No primeiro trimestre de 2025, a administração de Luiz Inácio Lula da Silva arrecadou expressivos R$ 912,3 bilhões em impostos, conforme medição do Impostômetro, mecanismo da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Enquanto o governo se vangloria desses números, a realidade do cidadão brasileiro é outra: mais de 149 dias de trabalho apenas para manter os tributos em dia, sem que haja um retorno significativo na qualidade dos serviços públicos.
A colheita de tributos federal é composta por diversos impostos e contribuições.
Entre eles, estão:
• Imposto de Renda (IR)
• Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)
• Taxas
• Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)
• Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)
• Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (Fundaf)
• Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins)
• Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep)
• Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)
• Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF)
• Imposto Territorial Rural (ITR)
• Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide)
• Previdência
• Imposto de Exportação (IE)
• Imposto de Importação (II)
• Outros
Esses tributos, que chegam a cifras astronômicas, colocam o brasileiro numa situação de desequilíbrio, onde a alta arrecadação não se converte em melhorias reais para a população.
De acordo com os dados, os R$ 912,3 bilhões arrecadados podem render na poupança quase R$ 180 milhões de juros por dia. Para se ter uma ideia do volume, se essa quantia fosse distribuída como dez salários mínimos por mês, ela duraria por 8,1 milhões de anos. Além disso, para transportar todo esse dinheiro em notas de R$ 100, seriam necessários 301 contêineres.
Enquanto esses números impressionantes são celebrados pela administração Lula, os brasileiros continuam arcando com uma das maiores cargas tributárias do mundo, trabalhando 149 dias por ano apenas para pagar impostos, sem ver os benefícios correspondentes na saúde, educação e segurança.
Essa arrecadação recorde reflete uma política fiscal que penaliza os trabalhadores e empreendedores, mas que, na prática, não promove o desenvolvimento social e econômico esperado.
Em vez de investir de forma inteligente e eficiente, o atual governo segue utilizando os tributos para manter uma máquina pública inchada e ineficiente, colocando o cidadão comum em uma posição de desvantagem.
Enquanto países como Irlanda, Estados Unidos e Suíça lideram no Índice de Retorno e Bem-Estar Social (Irbes), o Brasil permanece na 30ª posição, evidenciando que, apesar dos altos números na arrecadação, o retorno para a sociedade é cada vez menor. Essa contradição revela um modelo de gestão que precisa urgentemente ser reavaliado, sob pena de continuar sobrecarregando a população sem oferecer a devida qualidade de vida.
A administração Lula, ao promover uma política de arrecadação exorbitante, deixa claro que o peso dos impostos recai diretamente sobre os ombros dos brasileiros, enquanto os benefícios permanecem apenas no papel.
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