IFAB aprova mudança para evitar cera dos goleiros; nova regra será testada no Mundial de Clubes 2025, que terá quatro times brasileiros.
Por Schirley Passos|GNEWSUSA
A contagem regressiva para os goleiros se tornou oficial! Após testes bem-sucedidos, a Associação Internacional de Futebol (IFAB) aprovou uma atualização na regra 12.2, que trata do tiro livre indireto. Agora, caso um goleiro segure a bola por mais de oito segundos, a equipe adversária será premiada com um escanteio.
A regra anterior determinava um tiro livre indireto para infrações desse tipo, mas era raramente aplicada pelos árbitros. Com a nova diretriz, a FIFA pretende coibir a cera dos goleiros e tornar o jogo mais fluido.
A mudança entrará em vigor no Mundial de Clubes de 2025, marcado para começar em 15 de junho, nos Estados Unidos. A decisão foi oficializada na 139ª Reunião Geral Anual da IFAB, organizada pela Federação de Futebol da Irlanda do Norte.
Testes e impacto no futebol
A nova regra foi testada em competições como a Premier League Sub-21 e o campeonato de Malta. Durante os testes no país mediterrâneo, os goleiros seguraram a bola 796 vezes, mas não ultrapassaram os oito segundos em nenhuma ocasião.
A implementação da mudança promete influenciar o ritmo de jogo, especialmente em partidas equilibradas onde a gestão do tempo se torna uma estratégia. No futebol brasileiro, onde a “cera” dos goleiros é frequentemente criticada, a nova diretriz pode gerar impacto significativo.
Clubes brasileiros no Mundial
O Mundial de Clubes de 2025 contará com quatro representantes brasileiros: Botafogo, Flamengo, Fluminense e Palmeiras. Com a nova regra, os times precisarão se adaptar para evitar punições e aproveitar eventuais infrações dos adversários.
A mudança promete ser um divisor de águas para a dinâmica do futebol moderno. Resta saber como os goleiros e treinadores vão reagir à novidade em um torneio de alto nível como o Mundial de Clubes.
Leia também:
Chelsea aumenta proposta e acerta compra de Denner, promessa do Corinthians
Brasil: PF apreende cavalos de R$ 3 milhões em operação contra o PCC e máfia italiana em São Paulo
Faça um comentário