Operação em presídios apreende quase 900 celulares e diversos itens ilícitos no Brasil

Ação da Polícia Penal Federal revistou mais de 5 mil celas em todo o país e identificou tentativas de comunicação ilegal dentro dos presídios. 

Por Ana Raquel|GNEWSUSA 

A Polícia Penal Federal realizou uma grande operação em unidades prisionais de todo o Brasil, resultando na apreensão de 894 celulares em 133 presídios. A ação, que faz parte da sétima fase da Operação Mute, ocorreu entre os dias 17 e 28 de março e contou com a participação de agentes de segurança de 26 estados e do Distrito Federal.

O objetivo principal foi identificar e recolher celulares utilizados para comunicação ilegal dentro das prisões, além de outros objetos proibidos. Durante as revistas, 5.159 celas foram inspecionadas, e os agentes encontraram uma grande quantidade de drogas, armas e equipamentos eletrônicos.

Itens apreendidos e impacto da operação

Além dos celulares, as equipes recolheram:

• 449 chips de celular

• 373 carregadores de telefone

• 179 fones de ouvido

• 16 roteadores de internet

• 19 pen drives

• 15 balanças de precisão

• 2.676 porções de maconha

• 1.337 porções de cocaína

• 326 objetos perfurocortantes

As buscas também revelaram tentativas de fuga, incluindo grades cerradas e um túnel em uma das unidades prisionais. Em fases anteriores da Operação Mute, os agentes já haviam encontrado armas de fogo, explosivos, bilhetes usados para comunicação criminosa e até videogames dentro das celas.

Redução de crimes violentos

Segundo Cezar Delmondes, Coordenador de Projetos e Inovação de Inteligência Penitenciária da Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN), os resultados da operação contribuem diretamente para a redução dos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI).

A Operação Mute, desde sua primeira fase, já recolheu um total de 6.274 celulares, além de valores em dinheiro, drogas e outros itens ilegais. O Ministério da Justiça e Segurança Pública reforçou que as ações continuarão acontecendo para desarticular redes criminosas que atuam de dentro dos presídios e impedir que detentos comandem crimes remotamente.

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