4 de Abril: Dia Nacional do Portador da Doença de Parkinson reforça a importância da conscientização e do cuidado integral

Foto: internet
Data destaca desafios e avanços no tratamento da segunda doença neurodegenerativa mais comum do mundo.
Por Paloma de Sá |GNEWSUSA

No dia 4 de abril é celebrado no Brasil o Dia Nacional do Portador da Doença de Parkinson, uma data dedicada à conscientização sobre a segunda condição neurodegenerativa mais frequente no mundo, ficando atrás apenas do Alzheimer. A enfermidade afeta cerca de 1% da população mundial com mais de 65 anos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, estima-se que aproximadamente 200 mil pessoas convivam com o diagnóstico, embora os números possam ser ainda maiores, já que a doença não é de notificação compulsória no país.

A Doença de Parkinson é progressiva, crônica e ainda sem cura. Caracteriza-se principalmente por sintomas motores, como tremores, rigidez muscular, lentidão dos movimentos e instabilidade postural. Entretanto, também pode se manifestar por sintomas não motores, como depressão, distúrbios do sono, constipação e perda do olfato. Muitas vezes, os primeiros sinais — como a diminuição do tamanho da letra ao escrever (micrografia) ou tremores leves nas mãos — passam despercebidos ou são atribuídos ao envelhecimento natural.

A causa da doença está relacionada à degeneração de células nervosas localizadas na chamada “substância negra” do cérebro, responsáveis pela produção de dopamina, neurotransmissor essencial para o controle dos movimentos voluntários. O tratamento atual busca repor parcialmente a dopamina por meio de medicamentos, com o objetivo de aliviar os sintomas e promover maior autonomia e qualidade de vida ao paciente.

Além das medicações, o tratamento da Doença de Parkinson envolve acompanhamento multiprofissional, incluindo fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, suporte psicológico e incentivo à prática regular de atividades físicas. A evolução da doença varia muito entre os pacientes, e um diagnóstico precoce pode fazer grande diferença no manejo dos sintomas.

A data também marca um momento de combate ao preconceito e incentivo à pesquisa. Apesar dos avanços nas opções terapêuticas, ainda há muito a ser feito para melhorar o acesso ao diagnóstico, ao tratamento adequado e ao apoio social às pessoas com Parkinson e seus familiares.

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