James Osgood, de 55 anos, foi executado ontem após ser condenado pela morte de Tracy Lynn Brown, sua prima por afinidade, de 44 anos.
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA
O estado do Alabama, nos Estados Unidos, executou na noite da última quarta-feira, 24, James Osgood, de 55 anos. Ele foi condenado à pena de morte pelo estupro e assassinato de Tracy Lynn Brown, crime ocorrido em 2010 no condado de Chilton, que causou comoção na comunidade local.
Osgood foi executado por meio de injeção letal no presídio de segurança máxima do estado. A execução marca o encerramento de um longo processo judicial que se estendeu por mais de uma década. O crime envolveu ainda a participação da então namorada de James — que era prima da vítima — condenada à prisão perpétua, sem possibilidade de liberdade condicional.
Inicialmente sentenciado à morte em 2014, James conseguiu, anos depois, anular a condenação após um recurso, alegando falhas no primeiro julgamento. No entanto, ao ser submetido a novo julgamento em 2018, decidiu não seguir com a defesa, afirmando querer poupar as famílias de mais sofrimento e aceitando novamente a pena capital.
Durante a execução, familiares tanto da vítima quanto do condenado acompanharam o procedimento, mas em salas separadas, conforme o protocolo. Pouco antes da aplicação da injeção letal, James Osgood fez uma breve declaração:
“Eu nunca disse o nome dela desde aquele dia. Tracy, me desculpe”, disse ele, visivelmente emocionado, antes de ser sedado.
As testemunhas não presenciaram o momento exato da administração da injeção. Após a execução, a família de Tracy Lynn Brown optou por não se manifestar publicamente.
O Departamento de Correções do Alabama confirmou que todo o procedimento foi realizado de acordo com os protocolos estabelecidos.
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