Brasil: sem evolução no quadro intestinal, ex-presidente Bolsonaro tem alteração na pressão e segue internado na UTI

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Em recuperação após cirurgia intestinal, ex-presidente segue em jejum e sem previsão de alta da UTI; pressão arterial oscilou, mas quadro já foi estabilizado.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA

O ex-presidente Jair Bolsonaro teve uma alteração na pressão arterial neste sábado (19), enquanto ainda se recupera de uma cirurgia intestinal realizada há quase uma semana. A informação foi confirmada pelo novo boletim médico emitido pelo Hospital DF Star, em Brasília, onde o político está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Segundo os profissionais responsáveis pelo tratamento, o episódio foi contornado rapidamente e não provocou agravamentos no quadro clínico. Apesar disso, Bolsonaro segue em estado que inspira cuidados, e ainda não há previsão de alta. O boletim também indicou que o intestino do ex-presidente não apresentou progresso significativo.

“Segue em jejum oral, com nutrição parenteral exclusiva”, destacou a equipe.

A falta de resposta intestinal tem mantido a equipe cautelosa. Por isso, a decisão foi intensificar a reabilitação física para auxiliar no retorno das funções corporais. “Hoje, a programação é de intensificar a fisioterapia motora e medidas de reabilitação”, diz o documento.

Por medida de segurança, as visitas continuam restritas, e Bolsonaro está isolado, recebendo apenas familiares próximos. “Persiste a recomendação de não receber visitas”, reforça o boletim.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro tem acompanhado de perto o marido.

Ela está ao lado do ex-presidente desde que ele começou a passar mal durante uma viagem à cidade de Santa Cruz, no Rio Grande do Norte. Na ocasião, Bolsonaro precisou ser transferido de helicóptero para um hospital em Natal, antes de ser levado ao DF Star, onde passou por uma cirurgia para tratar uma suboclusão intestinal — obstrução parcial que impede o fluxo normal pelo intestino.

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Assinam o boletim médico:

• Antônio Aurélio de Paiva Fagundes Júnior, coordenador da UTI do DF Star;
• Brasil Caiado, cardiologista;
• Leandro Echenique, cardiologista;
• Guilherme Meyer, diretor-médico do DF Star;
• Cláudio Birolini, médico-chefe da equipe cirúrgica;
• Alisson Barcelos Borges, diretor-geral do DF Star.

Com a recuperação ainda em estágio inicial e sem sinais de retomada da função intestinal, os próximos dias devem ser decisivos para a evolução clínica de Bolsonaro.

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