Ilma Leandro De Oliveira, de 53 anos, havia sido deportada em 2007 e voltou clandestinamente aos Estados Unidos, onde foi acusada de múltiplos crimes contra uma criança.
Por Ana Raquel|GNEWSUSA
Uma operação conjunta entre agentes federais dos Estados Unidos resultou na prisão de Ilma Leandro De Oliveira, uma brasileira de 53 anos, acusada de cometer graves crimes sexuais contra uma criança em Massachusetts. A prisão ocorreu no último dia 20 de março, na cidade de Falmouth, como parte de uma ação envolvendo a ICE (Imigração e Alfândega dos EUA), o FBI e a ATF (Departamento de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos).
Segundo as autoridades americanas, Ilma já havia sido detida pela Patrulha de Fronteira em setembro de 2007, após entrar ilegalmente no país pela região de Laredo, Texas. Naquela ocasião, ela foi deportada para o Brasil no final do mesmo ano, por ordem do setor de Remoções da ICE em San Antonio.
Entretanto, as investigações revelam que Ilma retornou clandestinamente aos EUA em data e local não identificados, burlando os controles imigratórios e sem qualquer autorização oficial de entrada. A reentrada ilegal agravou ainda mais sua situação criminal.
No último mês, o Tribunal Distrital de Falmouth apresentou sete acusações criminais contra ela, que envolvem estupro de menor, atos lascivos e incestuosos, além de agressão contra uma criança com menos de 14 anos. Diante da gravidade dos crimes, a brasileira foi formalmente indiciada no dia 18 de março e capturada dois dias depois.
Após sua prisão, a ICE notificou Ilma sobre a reinstauração de sua antiga ordem de deportação. No dia 8 de abril, a custódia dela foi oficialmente transferida para o U.S. Marshals Service, que agora será responsável por processá-la criminalmente pela reentrada ilegal e pelos delitos sexuais que pesam contra ela.
As autoridades federais destacaram que o caso evidencia o compromisso em proteger a comunidade, especialmente as crianças, de indivíduos que representam riscos severos à segurança pública. A ICE de Boston reforçou que continua priorizando a remoção de estrangeiros com histórico criminal, especialmente os envolvidos em crimes contra menores.
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