Chefe do tráfico morre em operação da Polícia Civil no Rio após morte de agente da CORE

Ação realizada na Zona Sul do Rio mirou criminosos envolvidos na execução de policial civil. Cinco suspeitos foram mortos e três acabaram presos durante confronto com os agentes.

Por Ana Raquel |GNEWSUSA 

Uma operação de grande impacto foi realizada pela Polícia Civil na manhã desta terça-feira (15) na comunidade da Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro. A ofensiva foi motivada pela morte de um agente da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), ocorrida no fim de março, e tinha como objetivo cumprir mandados de prisão contra suspeitos diretamente ligados ao crime.

Durante a chegada das equipes à comunidade, houve confronto armado. Cinco suspeitos morreram no tiroteio, entre eles um dos líderes do tráfico na região, identificado como Vinicius Kleber Di Carlantonio Martins, conhecido como “Cheio de Ódio”, que possuía uma longa ficha criminal, com mais de 30 registros anteriores.

Segundo as investigações, os alvos da operação estavam ligados à emboscada que matou o agente João Pedro Marquini no dia 30 de março, na Serra da Grota. Marquini, que integrava a elite da polícia carioca, voltava para casa com a esposa — a juíza Tula Mello — quando foi surpreendido por criminosos.

Vinicius, apontado como chefe do tráfico nos Tabajaras, teria utilizado o mesmo veículo envolvido na ação contra o policial. No local, as equipes apreenderam armas de grosso calibre, granadas e outros itens ligados ao tráfico.

Além dos mortos no confronto, três suspeitos foram presos. Entre os procurados estavam Antonio Augusto D’Angelo da Fonseca e Walace Andrade de Oliveira, que seguem sendo alvos prioritários da polícia fluminense.

O delegado Felipe Curi, secretário da Polícia Civil do Rio, informou em coletiva que as ações seguirão intensificadas na região e destacou o comprometimento da instituição na resposta rápida ao assassinato do agente da CORE.

Desde as primeiras horas da manhã, moradores relataram intenso tiroteio na comunidade, que foi cercada por agentes especializados. A operação foi conduzida pela Divisão de Homicídios da Capital com apoio da CORE.

As investigações continuam em andamento, e a polícia não descarta novas diligências nos próximos dias.

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