Diante das ameaças de retaliação feitas por Pequim, postura assertiva de Trump reforça soberania americana e atrai apoio internacional.
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
A tensão comercial entre Estados Unidos e China voltou a escalar, desta vez com uma ameaça direta de Pequim a países que optarem por fechar acordos com Washington. A investida ocorre em um momento em que o presidente Donald Trump mantém sua linha dura contra práticas desleais da potência asiática, ganhando respaldo entre nações que buscam acordos mais transparentes e vantajosos.
Nesta segunda-feira (21), o Ministério do Comércio da China divulgou que o país tomará “medidas de retaliação correspondentes” contra nações que firmarem parcerias comerciais com os EUA em detrimento dos interesses chineses. O alerta é visto por analistas como um sinal de desconforto com a nova dinâmica que Trump vem impondo ao comércio global: menos submissão e mais firmeza diante de regimes autoritários.
A resposta do governo chinês surgiu após o anúncio da Casa Branca sobre o aumento de tarifas que podem chegar a 245% em produtos importados da China. O movimento foi considerado uma resposta estratégica às manobras retaliatórias de Pequim e à insistência em manter um modelo de competição desigual no cenário internacional.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Li Jian, criticou abertamente a conduta dos EUA: “Os EUA deveriam parar com o tarifaço e a ‘pressão máxima’ adotada, com ameaças e chantagens, caso queiram dialogar e negociar com a China.”
Ao contrário de administrações anteriores que adotaram uma postura mais branda, Trump tem adotado uma posição firme e assertiva na defesa dos interesses econômicos dos Estados Unidos. Sua estratégia de enfrentamento nas relações comerciais com a China busca corrigir distorções históricas e restabelecer um equilíbrio justo no comércio internacional.
Pequim, por sua vez, tenta manter uma imagem de defensora da “justiça e equidade” no comércio internacional. “A China respeita os esforços de outros países para resolver disputas comerciais com os EUA por meio de consultas em pé de igualdade. Acreditamos que, diante da questão das tarifas ‘recíprocas’, todos devem se posicionar ao lado da justiça e da equidade, ao lado do curso correto da história, e defender as regras do comércio internacional e o sistema multilateral”, afirmou o representante chinês.
Ainda assim, o tom adotado por Pequim escancara uma tentativa de dissuadir outras nações a se aproximarem dos Estados Unidos. A China enfatizou que “se isso acontecer, a China não aceitará e tomará medidas de retaliação correspondentes. Temos determinação e capacidade para defender nossos próprios direitos e interesses.”
Com um discurso que remete ao medo do retorno ao “mais forte prevalecer”, o governo chinês tenta reverter a narrativa a seu favor: “Diante dos impactos do unilateralismo e do protecionismo, nenhum país sairá ileso.”
Ainda assim, a abordagem de Trump tem se consolidado como um ponto de equilíbrio no cenário global. Ao defender regras claras e relações comerciais transparentes, ele vem ganhando a confiança de líderes internacionais que enxergam nos Estados Unidos um parceiro sólido diante das incertezas provocadas pelas ações da China.
Por fim, o governo de Xi Jinping declarou: “A China está disposta a reforçar a solidariedade e a coordenação com todas as partes, enfrentar os desafios lado a lado, resistir juntos às práticas de intimidação unilateral e proteger seus direitos legítimos, bem como a justiça e a equidade internacionais.”
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