
Cortes bilionários e reformas administrativas sinalizam retomada do protagonismo fiscal nos EUA.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA
Em mais um movimento que fortalece a agenda de austeridade e inovação do governo Trump, o empresário Elon Musk anunciou nesta quinta-feira (10) que o Departamento de Eficiência Governamental dos Estados Unidos (DOGE), sob sua liderança atualmente, prevê uma economia de US$ 150 bilhões até o fim do ano fiscal de 2026.
Mesmo sem ocupar um cargo oficial ou receber salário, Musk tem atuado como assessor especial do presidente Donald Trump e liderado um projeto ousado de transformação da máquina pública americana.
“Tenho o prazer de anunciar que, no ano fiscal de 26, estamos prevendo uma economia de US$ 150 bilhões com a redução de desperdícios e fraudes”, declarou Musk durante uma reunião com o alto escalão do governo.
A declaração foi recebida com entusiasmo pelos secretários presentes, muitos dos quais o agradeceram pessoalmente pelos avanços. A gestão Trump tem apostado no espírito empreendedor de Musk para romper com práticas antigas, marcadas por ineficiência, inchaço institucional e desperdício de recursos.
“Estamos trabalhando muito bem com o gabinete para conseguir essas economias. Elas se traduzirão em melhores serviços para o povo americano. Vamos gastar o dinheiro dos impostos de uma maneira boa e sensata”, acrescentou Musk.
O DOGE, criado por determinação direta de Trump, rapidamente se tornou um dos principais pilares da nova política federal.
A atuação de Musk já resultou no encerramento de agências obsoletas, como a USAID, e na eliminação de milhares de cargos considerados desnecessários no funcionalismo público.
A meta inicial, de acordo com declarações anteriores de Musk, era ainda mais ambiciosa — com previsão de US$ 1 trilhão em cortes. No entanto, mesmo com a revisão, os resultados atuais reforçam o sucesso da estratégia e consolidam o DOGE como símbolo da virada administrativa do governo republicano.
A Casa Branca aposta que, sob a gestão Musk, o DOGE será lembrado como um divisor de águas na história da administração pública americana — e um legado duradouro da segunda presidência de Donald Trump.
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