Após anos driblando a justiça e reentrando ilegalmente nos Estados unidos, Hedilberto Nunez Garay, 41, é finalmente localizado e deportado para o México, onde responderá por homicídio agravado.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA
Um homem acusado de tirar a vida de outro no México foi finalmente retirado do território norte-americano após anos fugindo das autoridades. Hedilberto Nunez Garay, de 41 anos, foi entregue às autoridades mexicanas no dia 9 de abril, após ser capturado no Texas. Ele é procurado por homicídio agravado, acusado de ter matado Eladio Carrasco Corral, de 63 anos, no estado de Durango, em setembro de 2020.
Apesar de seu histórico criminal e múltiplas entradas ilegais nos Estados Unidos, Nunez conseguiu se esconder por um tempo.
Sua primeira prisão aconteceu em 2007, por dirigir sem habilitação em Illinois. Mesmo após ser removido, ele retornou ao país ilegalmente em pelo menos duas ocasiões.
A captura final aconteceu em 4 de junho de 2024, graças ao trabalho coordenado da equipe de operações fugitivas da ICE, com apoio do Departamento de Polícia de Waco e do Departamento de Segurança Pública do Texas.
A investigação começou após uma denúncia recebida pelo Centro Nacional de Análise Criminal e Direcionamento.
“Por muito tempo, fugitivos estrangeiros perigosos como este suposto assassino conseguiram entrar ilegalmente nos EUA e se esconder em nossas comunidades locais para fugir da acusação no exterior por crimes violentos”, afirmou Bret Bradford, chefe da unidade de remoções da ICE em Houston.
“Esses dias acabaram, quando a comunidade policial no Texas se uniu para rastrear fugitivos estrangeiros, membros de gangues transnacionais e outros estrangeiros criminosos que residem ilegalmente no país e removê-los para seu país de origem para enfrentar a justiça por seus supostos crimes.”
O processo de deportação foi autorizado por um juiz de imigração em 30 de outubro de 2024.
Após a negativa de um recurso no Conselho de Apelações de Imigração, a ordem foi executada.
A remoção de Nunez é mais um exemplo de que os Estados Unidos não serão refúgio para criminosos internacionais. A justiça pode até demorar, mas a perseguição ao crime não para.
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