Movimento global reforça importância do apoio e reconhecimento das pessoas autistas.
Por Paloma de Sá |GNEWSUSA
Neste 2 de abril, o mundo se mobiliza para celebrar o Dia Mundial da Conscientização sobre o Autismo, uma data criada pela ONU em 2007 para ampliar o entendimento sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e fortalecer a luta pelos direitos das pessoas autistas.
Autismo: um espectro de desafios e potencialidades
O TEA é uma condição neurológica que afeta a comunicação social e pode envolver interesses restritos e padrões de comportamento repetitivos. No entanto, cada pessoa autista possui habilidades e desafios únicos, o que torna fundamental o investimento em suporte adequado e políticas de inclusão. Garantir autonomia e oportunidades igualitárias é um dos principais objetivos da campanha global deste ano.
Eventos e campanhas em prol da conscientização
Para marcar a data, diversas ações ocorrem ao redor do mundo. A ONU realiza, em sua sede em Nova Iorque, um evento para valorizar as contribuições das pessoas autistas, além de reforçar a necessidade de mais investimentos em acessibilidade e educação inclusiva.
No Brasil, cidades promovem palestras, caminhadas, workshops e iluminação de monumentos na cor azul, símbolo da campanha. Além disso, a Lei Berenice Piana (12.764/2012) garante direitos às pessoas com TEA, mas sua implementação ainda enfrenta desafios.
Empatia e respeito como pilares da inclusão
Especialistas e ativistas destacam que informação e empatia são essenciais para combater o preconceito e ampliar a inclusão. Pequenas atitudes, como a adaptação de ambientes e a escuta ativa das necessidades das pessoas autistas, fazem grande diferença. A campanha deste ano reforça a mensagem: “Informação gera empatia, empatia gera respeito!”, incentivando a sociedade a agir de forma concreta para tornar o mundo mais acessível.
A conscientização não se limita a um único dia. A verdadeira mudança ocorre quando cada um se compromete a construir um futuro mais inclusivo, garantindo que todas as pessoas autistas tenham seus direitos respeitados e possam viver com dignidade e igualdade de oportunidade.
- Leia mais:

Faça um comentário