EUA: criminoso é sentenciado a 18 anos de prisão após atrair menores com perfis falsos

Investigação liderada pelo ICE revela esquema de exploração sexual infantil mantido por homem há três anos.

Por Ana Mendes | GNEWSUSA

Jose Alejandro Belmonte Cardozo, de 31 anos, foi condenado a 18 anos de prisão federal por crimes de exploração sexual infantil após ser desmascarado por uma operação do Departamento de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE), através da unidade de Investigações de Segurança Interna (HSI) em Washington, D.C.

Segundo os promotores, entre 2021 e 2024, ele manteve uma rede de manipulação online contra meninas menores de idade, usando múltiplas contas nas redes sociais para enganá-las.

Em alguns casos, fingia ser um adolescente de 16 anos, enviando fotos de outro garoto para criar laços com as vítimas. Duas meninas de 15 anos foram aliciadas por esse método.

O criminoso registrava secretamente os conteúdos recebidos com um segundo celular, contornando alertas do aplicativo, e armazenava tudo em uma pasta criptografada. Em outra abordagem, prometia acesso a um grupo privado de bate-papo como isca para obter o material ilícito.

As investigações apontam que Belmonte Cardozo reuniu mais de mil arquivos de abuso sexual infantil em cinco dispositivos diferentes.

Em 8 de maio de 2024, ele entrou nos EUA pelo Aeroporto Internacional de Dulles com dois celulares carregando cerca de 600 arquivos desse tipo.

“Aqueles que explorarem e prejudicarem crianças serão responsabilizados totalmente”, afirmou o Agente Especial interino da HSI D.C., Christopher Heck. “Indivíduos que produzem material de abuso sexual infantil têm como alvo os membros mais vulneráveis de nossas comunidades e não há lugar para eles em uma sociedade segura. Hoje, um predador a menos está nas ruas, o que significa que há uma vítima a menos amanhã”.

”A HSI D.C. continuará a trabalhar incansavelmente em seus esforços para processar predadores de crianças e garantir que eles sejam enviados para a prisão federal.”

O caso foi processado pelas procuradoras Lauren Halper e Zoe Bedell, do Ministério Público dos Estados Unidos. O ICE reforça que denúncias anônimas sobre crimes semelhantes podem ser feitas por meio da sua linha direta nacional.

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