Fraude de casamento nos EUA: quatro pessoas acusadas de facilitar casamentos falsos para imigração ilegal

Investigação federal leva à prisão de envolvidos em esquema de fraude para obtenção de benefícios de imigração através de casamentos fraudulentos.

Por Ana Raquel |GNEWSUSA 

Uma grande operação de investigação realizada pelas autoridades de imigração dos Estados Unidos resultou na acusação de quatro indivíduos por facilitação de casamentos falsos, um esquema ilegal que visa obter benefícios de imigração, como residência permanente, para cidadãos estrangeiros. As investigações foram conduzidas pela ICE (Imigração e Alfândega), HSI Maryland e USCIS, com o apoio de outras agências, como o Departamento de Segurança Diplomática.

A operação e as prisões

Os indivíduos acusados no caso são Ella Zuran, Tatiana Sigal, Alexandra Tkach, todas residentes de Nova York, e Shawnta Hopper, de Sicklerville, Nova Jersey. Os acusados foram acusados de organizar e facilitar casamentos fraudulentos entre cidadãos dos EUA e estrangeiros, com o objetivo de permitir que os estrangeiros obtivessem benefícios de imigração de maneira ilegal. A investigação começou em abril de 2022 e resultou em uma série de prisões realizadas no dia 24 de abril de 2025, quando 10 pessoas foram detidas e seus benefícios de imigração revogados.

O impacto da fraude de casamento no sistema de imigração

A fraude matrimonial não só viola as leis de imigração, mas também compromete a integridade do sistema e prejudica a confiança pública no processo legal. O agente especial da HSI Maryland, Michael McCarthy, declarou: “A fraude de casamento compromete a confiança do público e desvia recursos essenciais do sistema de imigração legítimo.” Ele reforçou que a HSI continua comprometida em responsabilizar aqueles que tentam explorar as leis de imigração.

O papel dos acusados e as ações que levam às prisões

De acordo com as investigações, Zuran, Sigal e Tkach estavam no centro da organização de casamentos falsos. Eles eram responsáveis por recrutar cidadãos dos EUA para se casarem com estrangeiros ilegais e receberam grandes quantias de dinheiro por facilitarem essas uniões. Além disso, os acusados providenciaram documentos falsificados, incluindo atestados médicos e formulários de imigração fraudulentos, para apoiar os pedidos de benefícios de imigração.

Já Shawnta Hopper foi responsável por recrutar cidadãos dos EUA e convencê-los a participar do esquema, recebendo compensação financeira pelos casamentos fraudulentos que facilitava. Ela recrutou mulheres em Baltimore e outras cidades para se envolverem nesses casamentos falsos.

Consequências legais

Se condenados, os réus enfrentam até cinco anos de prisão federal, embora as sentenças reais possam ser menores, dependendo das circunstâncias. A investigação evidencia a determinação das autoridades em preservar a integridade do sistema de imigração dos Estados Unidos, punindo aqueles que tentam se beneficiar de maneira ilegal e fraudulenta.

Esta operação também demonstra a força da parceria entre as agências de aplicação da lei, como ICE, HSI, USCIS e o Departamento de Segurança Diplomática, em combater crimes transnacionais e fraudes imigratórias, reafirmando o compromisso do país em proteger o sistema legal e impedir que ele seja corrompido por atividades criminosas.

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