Justiça dos EUA intensifica combate ao tráfico de armas: criminoso de Tucson é condenado por envolvimento em esquema com mais de 200 armas

Foto: reprodução
Após admitir participação em contrabando de armamento para o México, Julian Canastillo, de 23 anos, vai cumprir 6 anos de prisão federal.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA

Julian Canastillo, jovem de 23 anos envolvido diretamente na organização criminosa de tráfico de armas operando a partir de Tucson, no Arizona, foi condenado a seis anos de prisão em regime federal, além de mais três anos de liberdade supervisionada. A sentença foi anunciada no dia 15 de abril, após meses de investigações conjuntas entre agências federais americanas.

A operação que resultou na prisão de Canastillo foi coordenada por agentes da Imigração e Alfândega (ICE), do Departamento de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos (ATF) e da da Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP).

O trabalho em conjunto revelou o envolvimento do acusado no envio ilegal de 36 armas de fogo para o México — uma pequena parte das mais de 200 transações rastreadas à organização criminosa da qual ele fazia parte.

“As leis sobre a posse de uma arma de fogo nos Estados Unidos são claras — você não pode possuir uma se for um criminoso condenado — ponto final”, declarou Francisco Burrola, agente especial da HSI no Arizona. “O réu neste caso não só sabia que estava infringindo a lei, mas também admitiu participar do crime organizado — contrabando de armas para o México.”

“A HSI e nossas agências parceiras não suportarão que esse tipo de atividade criminosa ocola — trabalhando juntos, estamos colocando pessoas na prisão que consciente e voluntariamente violam nossas leis.”

A denúncia que levou à condenação foi apresentada em setembro de 2022 e listava 51 acusações contra 10 pessoas. Canastillo foi identificado como o principal articulador do grupo. O caso foi conduzido pelos procuradores federais Angela W. Craig, H. Woolridge Russell e Matthew C. Cassell, do Distrito do Arizona, sede de Tucson.

A condenação de Canastillo é mais do que uma sentença — é um recado direto às redes de tráfico que atuam entre os Estados Unidos e o México: a lei está atenta, e quem desafiar as regras enfrentará as consequências.

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