
Com aval do FMI e pacotes bilionários de apoio, economia argentina começa a reagir sob a liderança de Javier Milei.
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
A condução econômica adotada pelo presidente Javier Milei começa a render reconhecimento no cenário internacional. O Fundo Monetário Internacional (FMI), por meio de sua diretora-geral, Kristalina Georgieva, declarou que o país sul-americano está no caminho certo, impulsionado por um conjunto de reformas que buscam estabilizar as contas públicas e atrair investimentos.
Durante coletiva de imprensa em Washington, Georgieva se referiu positivamente às medidas adotadas pelo novo governo, exaltando o esforço em reorganizar a economia nacional. “É o caso da Argentina, que está se movendo com reformas disciplinadas, colocando as condições financeiras na linha e na direção correta”, afirmou.
Esse reconhecimento chega em um momento decisivo para o país, que já começa a colher frutos da virada econômica liderada por Milei. A expectativa do FMI é que a economia argentina apresente um crescimento significativo até o final de 2025, com projeção de avanço de 5% no PIB, ainda que fatores externos possam influenciar o resultado final.
O apoio vai além das palavras. Na semana anterior, o governo argentino celebrou um acordo com o FMI envolvendo um empréstimo de US$ 20 bilhões, reforçando o compromisso da instituição com o plano de recuperação do país. Além disso, o Banco Mundial também anunciou um aporte adicional de US$ 12 bilhões para fortalecer ainda mais o processo de reformas e estimular o mercado de trabalho local.
De acordo com o Banco Mundial, essa contribuição representa “um forte voto de confiança nos esforços do governo para estabilizar e modernizar a economia”. O respaldo internacional, somado à firmeza de Milei em implementar mudanças estruturais, mostra que a Argentina está abrindo um novo capítulo em sua história econômica.
Entre as medidas de maior impacto, está o fim do controle cambial — um marco que encerra um ciclo de restrições que vigorava desde 2019. A mudança permite que argentinos comprem dólares livremente, sem os limites anteriormente impostos pelo governo anterior.
Em um vídeo institucional gravado na Casa Rosada, o presidente celebrou o avanço. “Quebramos o último elo da corrente que nos mantinha presos. Eliminamos o controle cambial para sempre”, declarou Milei, reforçando seu compromisso com a liberdade econômica.
A liberação imediata de recursos — que totalizam US$ 19,6 bilhões — permitirá ao governo reequilibrar as reservas do Banco Central e reduzir o endividamento interno. “Esse programa, entre FMI, Banco Mundial, BID [Banco Interamericano de Desenvolvimento] e Banco Central totaliza US$ 32 bilhões, dos quais US$ 19,6 bilhões serão liberados de forma imediata. Assim, em maio as reservas brutas do Banco Central estarão em torno de US$ 50 bilhões”, afirmou o presidente.
Leia mais
CBF divulga tabela da terceira fase da Copa do Brasil com datas e confrontos definidos; confira
Milei conquista apoio do FMI e reposiciona a Argentina no cenário global
Foragido de El Salvador é capturado e expulso dos EUA pela terceira vez
Faça um comentário