Nova pesquisa mostra Lula derrotado por Bolsonaro, Michelle e Tarcísio no segundo turno

Pesquisa recente mostra que o atual presidente perderia até para nomes menos experientes da oposição em disputas diretas.

Por Gilvania Alves|GNEWSUSA 

A mais recente pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas trouxe más notícias para o Palácio do Planalto. Os dados revelam que Luiz Inácio Lula da Silva não só enfrenta dificuldades no primeiro turno, como também seria derrotado em diversos cenários de segundo turno — inclusive por nomes que nunca disputaram uma eleição presidencial, como Michelle Bolsonaro.

Enquanto a esquerda tenta manter a narrativa de força política, os números mostram outra realidade. No cenário principal, o ex-presidente Jair Bolsonaro lidera com folga e aparece com 38,5% das intenções de voto, enquanto Lula fica com 33,3%. Atrás, com índices mais modestos, aparecem Ciro Gomes (9,7%), Ronaldo Caiado (3,6%), Eduardo Leite (2,9%) e Helder Barbalho (1%).

A pesquisa ainda testou a força de Michelle Bolsonaro como possível candidata. Embora sem histórico de candidatura, ela surge tecnicamente empatada com Lula em um cenário de primeiro turno, com 31% contra 33,7% do petista. Já em uma disputa direta no segundo turno, Michelle venceria por 45% a 41%, um resultado que surpreende até analistas mais cautelosos.

Outro nome que tem crescido no campo da direita é o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Ele perderia para Lula no primeiro turno, por 34% a 27,3%, mas em uma eventual disputa direta, levaria vantagem: 43,4% contra 40,6%.

O estudo do instituto também avaliou um cenário com o governador Ratinho Júnior. Nesse caso, Lula venceria com mais tranquilidade: 33,3% a 16,2%. Ainda assim, o foco recai sobre os adversários mais competitivos, todos ligados ao grupo político de Bolsonaro.

A pesquisa ouviu 2.020 eleitores entre os dias 16 e 19 de abril, em 160 municípios espalhados pelos 26 Estados e o Distrito Federal. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, com grau de confiança de 95%.

Os dados consolidam o favoritismo da direita em meio ao desgaste da gestão atual. Enquanto Lula enfrenta dificuldades em ampliar sua base de apoio, figuras do entorno de Bolsonaro seguem ganhando força e espaço entre o eleitorado.

A tendência que se desenha é de um eleitorado inclinado ao retorno de uma agenda mais conservadora e alinhada com os valores defendidos durante o governo anterior. Se os números se mantiverem nos próximos meses, o atual presidente terá que lidar não só com a rejeição, mas com adversários cada vez mais competitivos — e populares.

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