Preciso suplementar vitamina D no inverno?

Foto: internet
Menor exposição ao sol nos meses frios pode levar à deficiência da vitamina, essencial para ossos, imunidade e saúde mental.
Por Paloma de Sá | GNEWSUSA

Com a chegada do inverno, os dias se tornam mais curtos, frios e com menos incidência solar — fatores que impactam diretamente a produção natural de vitamina D, conhecida como a “vitamina do sol”. A dúvida recorrente nesta época do ano é: será que é necessário suplementar vitamina D no inverno?

De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), a vitamina D é essencial para a absorção de cálcio, saúde óssea, função muscular, sistema imunológico e até mesmo para o equilíbrio emocional. Ela é produzida principalmente pela exposição da pele à radiação ultravioleta B (UVB), que diminui consideravelmente em épocas de menor insolação.

Inverno: maior risco de deficiência

Estudos da Harvard Medical School confirmam que durante os meses de inverno, especialmente em regiões de clima frio ou com baixa incidência solar, a produção natural de vitamina D pelo organismo pode cair drasticamente. Níveis insuficientes dessa vitamina estão associados a maior risco de osteoporose, quedas em idosos, infecções respiratórias e até sintomas de depressão sazonal.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1 bilhão de pessoas no mundo têm deficiência ou insuficiência de vitamina D — problema que se agrava nos meses frios e em populações com pele mais escura, idosos e pessoas que passam longos períodos em ambientes fechados.

Suplementar ou não?

A recomendação de suplementação depende de cada caso. A SBEM orienta que a suplementação só deve ser feita com orientação médica, após a realização de exame de sangue que avalie os níveis de 25(OH)D — marcador de vitamina D no organismo.

Nem todos precisam suplementar, mas é importante que pessoas com risco aumentado, como idosos, gestantes, crianças pequenas e indivíduos com doenças autoimunes, fiquem atentos!

Alternativas naturais e cuidados

Mesmo no inverno, é possível manter níveis saudáveis da vitamina D com exposição solar controlada — de 15 a 30 minutos por dia, no rosto e braços, preferencialmente entre 10h e 15h. Além disso, alimentos como ovos, peixes gordurosos (salmão, sardinha), fígado bovino e cogumelos podem ajudar, embora a alimentação represente uma pequena parte da absorção.

A Harvard Health Publishing alerta que suplementar vitamina D em excesso também é perigoso e pode causar intoxicação, com efeitos como náuseas, fraqueza, cálculos renais e danos aos rins. A dose ideal varia conforme a idade, exposição solar e condições de saúde de cada indivíduo.

A suplementação de vitamina D no inverno pode ser necessária, mas deve sempre ser baseada em avaliação médica individualizada. A prevenção continua sendo o melhor caminho: manter hábitos saudáveis, aproveitar os momentos de sol e realizar exames regulares são atitudes fundamentais para garantir o equilíbrio da vitamina no organismo e evitar complicações silenciosas.

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