Se a Rússia não parar ataques à Ucrânia, “coisas vão acontecer”, alerta Trump

Presidente dos EUA adota tom direto diante de novo bombardeio russo e mantém postura estratégica para buscar a paz sem abrir mão da autoridade.

Por Gilvania Alves|GNEWSUSA 

Em um momento delicado nas tratativas por um cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, demonstrou insatisfação com os últimos acontecimentos e fez um alerta direto ao Kremlin. Durante coletiva no Salão Oval, Trump afirmou que “coisas vão acontecer” se os ataques não cessarem.

“Não gostei da noite passada — não fiquei satisfeito com isso, e estávamos no meio de uma conversa de paz, e mísseis foram disparados“, declarou o presidente. No Truth Social onde escreveu: “Vladimir, PARE!”.

A fala evidencia a estratégia adotada por Trump: promover o diálogo, mas sem hesitar em usar sua autoridade quando necessário. Ao ser questionado sobre a possibilidade de sanções adicionais contra a Rússia, o presidente preferiu manter a cautela. “Prefiro responder a essa pergunta em uma semana”, disse.

Mesmo sem detalhar medidas imediatas, Trump foi claro ao sinalizar que a paciência tem limites. “Quero ver se conseguimos chegar a um acordo. Não há motivo para responder agora, mas não ficarei satisfeito”, continuou. “Deixe-me colocar desta forma — coisas, coisas vão acontecer.”

Ao tocar na sensível questão territorial, o presidente foi direto, mas manteve uma postura realista diante do histórico do conflito. “Depende do território”, afirmou, ao ser pressionado sobre uma possível cessão de áreas pela Ucrânia como parte de um acordo.

“Faremos o melhor que pudermos, mas eles perderam muito território”, destacou Trump, lembrando que a Crimeia foi tomada pela Rússia durante o governo de Barack Obama. “Eles dizem: ‘Bem, você consegue recuperá-lo?’ Acho que isso vai ser algo muito difícil de fazer”, acrescentou.

Segundo fontes próximas ao governo, os EUA avaliam uma proposta que reconhece o controle russo da Crimeia como parte de um pacto mais amplo para encerrar a guerra. Trata-se de uma mudança significativa na política externa americana, mas que reflete uma abordagem mais prática diante de um impasse prolongado.

Apesar da possível reviravolta, Trump ressaltou que está exercendo pressão intensa sobre Moscou. “Estamos colocando muita pressão sobre a Rússia, e a Rússia sabe disso, e algumas pessoas próximas a ela sabem, ou [Putin] não estaria falando agora”, concluiu.

Com seu estilo direto e pragmático, Trump reforça que os Estados Unidos seguem comprometidos com a paz, mas que não vão hesitar em tomar medidas caso a agressão continue.

Leia mais 

EUA: imigração remove brasileira condenada por assassinato e ocultação de cadáver no Brasil

Brasil: Polícia Militar de Minas desmonta esquema criminoso e faz a maior apreensão de explosivos da história do estado

URGENTE: Bolsonaro sofre agravamento no quadro clínico, com pressão elevada e piora nos exames, diz boletim

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será publicado.


*