Sinais iniciais da infecção pelo HIV e orientações pós-diagnóstico

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Reconhecer os sintomas precoces e agir rapidamente são fundamentais para o controle eficaz do HIV.
Por Paloma de Sá | GNEWSUSA

A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) pode inicialmente apresentar sintomas semelhantes aos de outras infecções virais, como gripe ou mononucleose. Identificar esses sinais precoces e buscar atendimento médico adequado são passos cruciais para o diagnóstico e tratamento eficazes.

Sinais iniciais da infecção pelo HIV

Os primeiros sintomas geralmente surgem entre 2 a 4 semanas após a exposição ao vírus e podem incluir:

  • Febre

  • Dor de garganta

  • Inchaço dos gânglios linfáticos

  • Erupções cutâneas

  • Dores musculares e articulares

  • Fadiga extrema

  • Suores noturnos

  • Diarreia persistente

  • Úlceras na boca ou genitais

É importante notar que nem todas as pessoas infectadas apresentam sintomas iniciais. A única maneira de confirmar a infecção é por meio de testes laboratoriais específicos.​

O que fazer após um diagnóstico positivo

Receber um diagnóstico positivo para o HIV pode ser emocionalmente desafiador, mas é fundamental tomar medidas imediatas para garantir a saúde e o bem-estar:​

  1. Buscar atendimento médico especializado: Procure um médico especializado em doenças infecciosas ou um serviço de atendimento especializado em HIV/AIDS para iniciar o acompanhamento clínico adequado. ​

  2. Iniciar o Tratamento Antirretroviral (TAR): O tratamento com medicamentos antirretrovirais deve ser iniciado o mais cedo possível, independentemente da carga viral ou contagem de células CD4. O TAR ajuda a controlar a replicação do vírus, preserva o sistema imunológico e previne a progressão para a AIDS. ​

  3. Realizar exames complementares: Exames como a carga viral e a contagem de células CD4 são essenciais para monitorar a evolução da infecção e a eficácia do tratamento. ​

  4. Adotar cuidados com a saúde mental: O suporte psicológico é vital para lidar com o diagnóstico. Buscar apoio de profissionais de saúde mental, grupos de apoio ou pessoas de confiança pode ajudar a enfrentar os desafios emocionais associados.

  5. Informar parceiros sexuais: É importante comunicar parceiros sexuais sobre o diagnóstico para que possam realizar testes e, se necessário, iniciar a profilaxia pré-exposição (PrEP) ou pós-exposição (PEP).

  6. Manter um estilo de vida saudável: Adotar hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada, prática regular de exercícios físicos e evitar o consumo de substâncias nocivas, contribui para o fortalecimento do sistema imunológico e melhora a qualidade de vida.

Com o tratamento adequado e acompanhamento médico contínuo, é possível viver uma vida longa e saudável com o HIV. A adesão ao tratamento e o cuidado com a saúde física e mental são fundamentais para o bem-estar das pessoas vivendo com o vírus.

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