
Durante encontro com o presidente de El Salvador, Donald Trump reforçou compromisso com segurança nacional, pediu ampliação de presídios na América Central e criticou duramente a política migratória de Joe Biden.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA
Em mais um passo firme em direção à restauração da ordem e da segurança nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump declarou nesta segunda-feira, 14, durante uma reunião com o presidente salvadorenho Nayib Bukele, seu desejo de intensificar a remoção de criminosos ilegais do território americano. Trump defendeu que esses indivíduos sejam enviados para prisões em El Salvador e se comprometeu a apoiar a ampliação do sistema carcerário do país centro-americano.
A reunião ocorreu na Casa Branca e foi marcada por uma forte sintonia entre os dois líderes, ambos conhecidos por sua política de tolerância zero contra o crime.
Em conversa com jornalistas, Trump elogiou a gestão de Bukele na área de segurança pública e disse estar interessado em utilizar a estrutura prisional de El Salvador como destino para criminosos em situação migratória irregular que, segundo ele, invadiram os Estados Unidos sob a gestão Biden.
“Acabei de fazer um pedido ao presidente Nayib Bukele sobre esse complexo enorme que ele construiu, complexo prisional”, declarou Trump, referindo-se ao megacomplexo construído pelo governo salvadorenho para combater as gangues violentas que aterrorizavam a população.
“Eu disse: ‘Você pode construir mais alguns, por favor? O máximo que pudermos tirar do nosso país, aqueles que o incompetente Joe Biden permitiu que entrassem aqui, através das fronteiras abertas.’”
O presidente fez duras críticas à política migratória da antiga administração democrata, a qual responsabiliza diretamente pelo aumento da criminalidade e da instabilidade nas fronteiras. Trump reiterou que, ao contrário do governo passado, ele não hesitará em agir com firmeza para proteger os cidadãos americanos, removendo do país indivíduos ligados a atividades criminosas.
O apoio de Trump a Bukele se estende além das palavras. O magnata republicano afirmou que está disposto a colaborar para que El Salvador construa mais presídios, oferecendo auxílio logístico e recursos, com o objetivo de criar uma estrutura ainda mais robusta para receber os criminosos deportados dos EUA.
A declaração fortalece o pacto firmado entre os dois países em fevereiro, que prevê o recebimento, por parte de El Salvador, de criminosos violentos — inclusive de outras nacionalidades — que cometeram crimes nos Estados Unidos.
Essa parceria já começou a dar frutos. No último domingo, 13, o secretário de Estado americano, Marco Rubio, anunciou a deportação de novos criminosos ligados a organizações perigosas.
“Mais dez criminosos das organizações terroristas estrangeiras ‘MS-13’ e ‘Tren de Aragua’ chegaram a El Salvador”, afirmou Rubio, reforçando o compromisso do governo com a expulsão sistemática de membros de gangues internacionais.
Para Trump, esse é apenas o início de uma nova era de segurança, ordem e soberania nos EUA.
Ao estreitar laços com líderes que demonstram coragem e pulso firme, como Bukele, ele sinaliza um retorno a políticas que priorizam os interesses da população americana acima de tudo.
A proposta de deportar criminosos ilegais e impedir sua permanência nos EUA não apenas atende a uma demanda crescente da população por segurança, como também fortalece os laços estratégicos com países comprometidos com o combate ao crime organizado — uma resposta direta ao caos gerado pela frouxidão nas fronteiras sob a antiga liderança democrata.
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