Trump protege consumidores e retira aparelhos eletrônicos do tarifaço de 145%

Decisão evita impacto direto em produtos essenciais e mostra habilidade do ex-presidente em equilibrar firmeza com bom senso econômico

Por Gilvania Alves|GNEWSUSA 

A lista de produtos atingidos pelas tarifas sobre importações sofreu uma mudança significativa na última sexta-feira (11), quando o governo de Donald Trump anunciou que diversos itens de tecnologia de uso comum, como celulares e computadores, não serão mais afetados pelo aumento de 145% nos impostos sobre produtos da China.

O anúncio oficial veio por meio da US Customs and Border Protection, que confirmou a exclusão de uma série de dispositivos e componentes da cobrança. Estão entre eles os smartphones, laptops, discos rígidos, processadores e chips de memória – equipamentos essenciais e, em grande parte, não fabricados em território americano.

A decisão favorece diretamente o consumidor final, que vinha demonstrando preocupação com os possíveis aumentos nos preços de produtos eletrônicos. Também representa um respiro para grandes empresas de tecnologia instaladas nos Estados Unidos, que dependem da importação desses componentes para manter a produção e abastecer o mercado interno.

Produtos usados na indústria de semicondutores também foram incluídos na lista de isenções, o que ajuda a manter o ritmo das cadeias produtivas no setor de alta tecnologia, sem causar prejuízos à inovação e à competitividade do país.

Segundo informações da Bloomberg, há possibilidade de que novas alíquotas mais brandas substituam a tarifa inicial, o que sinaliza abertura para ajustes graduais. No entanto, o impacto imediato da exclusão já garante estabilidade ao mercado e tranquilidade aos consumidores.

A medida de Trump mostra que é possível manter uma postura firme em relação à China sem comprometer o acesso da população americana a itens essenciais do dia a dia. A política de proteção ao setor produtivo foi mantida, mas com um olhar atento para evitar penalizar os próprios cidadãos.

Enquanto isso, do outro lado do mundo, a China anunciou novas tarifas em retaliação, elevando suas taxas para 125% sobre diversos produtos americanos. A resposta de Pequim veio acompanhada de críticas à postura dos EUA:
“A imposição sucessiva de tarifas excessivamente altas à China pelos EUA tornou-se nada mais do que um jogo de números, sem real significado econômico. Isso apenas expõe ainda mais a prática americana de usar tarifas como arma para intimidação e coerção, transformando-se em piada”, declarou um porta-voz do Ministério do Comércio da China.

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