Brasil: suspeito de matar policial marido de juíza é morto em operação no Rio

Polícia Civil realiza operação na Zona Oeste e encontra Alefe Jonathan Fernandes Rodrigues, acusado de envolvimento no latrocínio que vitimou o agente João Pedro Marquini. 

Por Ana Raquel |GNEWSUSA 

A Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou, na tarde desta quinta-feira (15), uma operação no bairro de Santa Cruz, Zona Oeste da capital, que terminou com a morte de Alefe Jonathan Fernandes Rodrigues, suspeito de envolvimento direto no assassinato do policial civil João Pedro Marquini, da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).

De acordo com a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), Alefe estava dentro de uma residência e tentou reagir à abordagem, o que deu início a um confronto armado. Ele foi baleado, socorrido ao Hospital Municipal Pedro II, mas não resistiu.

Durante a ação, uma arma de fogo foi apreendida e será submetida a exames periciais para verificar se foi utilizada no crime. A ofensiva faz parte de uma série de operações para capturar os autores do latrocínio que chocou a corporação e a sociedade carioca.

Latrocínio mobilizou a segurança pública

O crime aconteceu em 30 de março deste ano, na Avenida Artur Xéxeo, em Vargem Grande, Zona Oeste do Rio. O policial civil João Pedro Marquini, de 36 anos, retornava para casa com sua esposa, a juíza Tulla Melo, quando foi abordado por criminosos armados.

Segundo o laudo do Instituto Médico Legal (IML), Marquini foi atingido por cinco disparos — três pelas costas, um no peito e outro de raspão. A juíza, que vinha em outro carro, presenciou o crime.

Desde então, a Polícia Civil vem realizando operações para localizar os envolvidos. No último dia 15 de abril, uma ação na comunidade da Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana, resultou em cinco mortos e três prisões. Entre os mortos estava Vinícius Kleber Di Carlantoni Martins, conhecido como “Cheio de Ódio”, apontado como um dos chefes do tráfico da região.

Na mesma operação, Antônio Augusto D’Angelo da Fonseca foi preso. Outro suspeito, Walace Andrade de Oliveira, permanece foragido.

Polícia reforça compromisso

Em nota, a Polícia Civil afirmou que continuará realizando operações até que todos os responsáveis pelo crime sejam capturados. A instituição destacou que crimes contra agentes públicos representam um ataque ao Estado e exigem pronta resposta.

As investigações seguem em andamento, e a corporação pretende concluir os inquéritos com a identificação de todos os envolvidos no latrocínio.

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