Cientistas alertam: vitamina C retarda o envelhecimento, mas consumo em excesso pode causar danos

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Popular por seus efeitos antioxidantes, a vitamina c deve ser ingerida com moderação para evitar riscos como pedras nos rins.
Por Paloma de Sá |GNEWSUSA

A vitamina C, amplamente conhecida por fortalecer o sistema imunológico e combater o envelhecimento precoce, continua sendo alvo de estudos e recomendações de especialistas em saúde. No entanto, pesquisadores alertam que o consumo excessivo dessa vitamina pode trazer efeitos adversos, exigindo atenção à dose diária recomendada e à origem do nutriente.

Com ação antioxidante comprovada, a vitamina C protege as células contra o estresse oxidativo, um dos principais fatores ligados ao envelhecimento e ao surgimento de doenças crônicas. Além disso, ela desempenha papel essencial na produção de colágeno, fundamental para a saúde da pele, articulações e vasos sanguíneos.

Equilíbrio é a chave: nem mais, nem menos

De acordo com as recomendações do Instituto Nacional de Saúde dos EUA (NIH), a dose diária recomendada é de 90 mg para homens adultos e 75 mg para mulheres. Fumantes, pessoas com deficiências nutricionais ou problemas intestinais podem precisar de doses ajustadas, geralmente sob orientação médica.

O problema surge com o uso indiscriminado de suplementos, que podem conter até 1.000 mg por comprimido – mais de 10 vezes a quantidade recomendada. Como a vitamina C é hidrossolúvel e não é armazenada pelo organismo, o excesso é eliminado pela urina, mas pode sobrecarregar os rins e favorecer o desenvolvimento de cálculos renais (pedras nos rins).

A suplementação só é indicada quando há deficiência diagnosticada ou necessidades específicas. O ideal é buscar a vitamina C por meio da alimentação.

As melhores fontes naturais de vitamina C

Especialistas recomendam que a vitamina C seja consumida, preferencialmente, por meio de uma alimentação variada e rica em alimentos frescos, como:

  • Pimentão vermelho: uma das maiores concentrações naturais de vitamina C;

  • Frutas cítricas: como laranja, limão, acerola e tangerina;

  • Kiwi: rico também em fibras e outros antioxidantes;

  • Morangos e goiaba: boas alternativas para lanches saudáveis e nutritivos.

Além de oferecer maior biodisponibilidade, os alimentos naturais não apresentam os riscos associados a megadoses de suplementos artificiais.

Quando a suplementação é indicada?

A suplementação de vitamina C pode ser necessária em casos clínicos específicos, como desnutrição, imunossupressão, doenças inflamatórias intestinais ou recuperação pós-cirúrgica. Ainda assim, especialistas reforçam que doses elevadas por longos períodos devem ser evitadas sem acompanhamento profissional.

Em tempos de maior preocupação com a saúde e imunidade, especialmente após a pandemia de Covid-19, o uso de suplementos cresceu significativamente. Por isso, é fundamental que o público tenha acesso à informação de qualidade, evitando automedicação ou consumo por modismos. A vitamina C é benéfica, mas, como qualquer nutriente, precisa ser respeitada dentro de limites seguros.

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