Estudo chinês levanta alerta global: uso de embalagens plásticas pode aumentar risco de doenças cardíacas

Foto: internet
Pesquisadores da China identificaram que a exposição frequente a microplásticos presentes em recipientes alimentares pode provocar inflamações e danos ao coração — um risco que preocupa também especialistas no Brasil.
Por Paloma de Sá | GNEWSUSA

Um estudo conduzido por cientistas chineses e publicado na revista científica Ecotoxicology and Environmental Safety revelou que o uso constante de embalagens plásticas para alimentos pode estar associado a um risco maior de insuficiência cardíaca. A pesquisa avaliou dados de mais de 3.000 pessoas na China e incluiu testes laboratoriais com ratos, identificando efeitos prejudiciais à saúde cardiovascular e ao equilíbrio intestinal causados por microplásticos.

Os pesquisadores observaram que a exposição contínua a esses materiais — especialmente quando usados para armazenar alimentos ou bebidas quentes — pode alterar o microbioma intestinal e causar inflamações que afetam diretamente o funcionamento do coração. Em testes com ratos que consumiram água contaminada com partículas de plástico, foram registradas lesões cardíacas e alterações significativas na flora intestinal.

Embora o estudo não tenha isolado quais substâncias químicas são responsáveis pelos danos, pesquisas anteriores já haviam relacionado compostos como bisfenol A (BPA), ftalatos e PFAS (substâncias perfluoroalquiladas) a doenças crônicas, como hipertensão e distúrbios cardiovasculares.

Diante das evidências, especialistas recomendam evitar o uso de recipientes plásticos para o aquecimento ou armazenamento de alimentos quentes. Alternativas mais seguras incluem utensílios de vidro, inox ou cerâmica. Mesmo atitudes simples, como transferir a comida de delivery para um recipiente adequado antes de consumir, podem reduzir a exposição aos microplásticos.

Apesar de o estudo ter sido conduzido na China, seus resultados têm implicações globais. No Brasil, onde o uso de embalagens plásticas descartáveis ainda é bastante comum, os dados reforçam a importância de conscientização e mudanças de hábito para a promoção da saúde cardiovascular.

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